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    Chefe de gabinete de Zelensky fala com assessor de Kamala Harris

    Segundo os ucranianos, essa foi a primeira conversa desde que Harris surgiu como o principal nome para substituir Joe Biden na chapa democrata

    Reuters

    O chefe de gabinete do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, falou por telefone com o assessor de segurança nacional da vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, nesta terça-feira (23). Segundo os ucranianos, essa foi a primeira conversa desde que Harris surgiu como o principal nome para substituir Joe Biden na chapa democrata.

    Andriy Yermak, chefe do gabinete de Zelensky, e Phil Gordon discutiram a situação no “front” e os ataques aéreos russos contra as cidades ucranianas e a infraestrutura de energia, disse a equipe de Yermak.

    “Ele (Yermak) enfatizou a importância de reforçar a defesa aérea ucraniana com sistemas ocidentais modernos”, segundo um comunicado.

    Zelensky referiu-se à conversa em seu vídeo noturno, recordando que Kamala representou os Estados Unidos na cúpula de paz do mês passado na Suíça.

    “É importante que a dinâmica do nosso trabalho conjunto para uma paz justa não diminua”, disse Zelensky.

    Os Estados Unidos são um aliado crucial da Ucrânia durante o início da guerra, fornecendo bilhões de dólares em auxílio militar e financeiro desde que a Rússia lançou a sua invasão em grande escala em fevereiro de 2022.

    Kamala é vista como a pessoa com mais chances de substituir Joe Biden como candidato democrata à presidência dos EUA depois que Biden abandonou a disputa. O ex-presidente e candidato republicano Donald Trump, que tenta um novo mandato, tem ameaçado cortar o auxílio aos ucranianos se vencer.

    Kiev disse diversas vezes que vai trabalhar com quem quer que seja o presidente dos Estados Unidos no fim deste ano e que não quer ter lados em uma disputa doméstica dos EUA.

    Uma autoridade ucraniana que pediu anonimato disse para a Reuters: “Falando da Kamala, acreditamos que a política externa dela representaria para a Ucrânia e a Europa duas palavras, se ela vencer: continuidade e previsibilidade”.

    Mas a autoridade acrescentou: “Ao mesmo tempo, estamos certos que o apoio à Ucrânia é interesse do Estado, não de um partido dos Estados Unidos”.

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