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    Chefe da ONU promete ação imediata contra “infiltração do Hamas” no órgão

    Israel acusou 12 funcionários da agência de refugiados palestinos da ONU em Gaza de participarem dos ataques do Hamas em 7 de outubro

    Michelle Nicholsda Reuters

    O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, prometeu, nesta quinta-feira (8), agir imediatamente sobre qualquer nova informação relacionada à “infiltração do Hamas” no órgão, depois que nove funcionários na Faixa de Gaza foram demitidos no mês passado.

    Em janeiro, Israel acusou 12 membros da agência de refugiados palestinos da ONU de participarem do ataque do dia 7 de outubro, feito por militantes do Hamas. Além dos nove funcionários demitidos, a ONU tenta determinar a identidade de outros dois. Um terceiro funcionário está morto.

    Uma investigação interna da ONU foi lançada depois que os Estados Unidos — maior doador da agência da ONU para os refugiados palestinos — e outras nações interromperam o financiamento ao órgão após as acusações.

    “De uma coisa vocês podem estar absolutamente certos: qualquer delegação que for apresentada a nós pelo governo de Israel, em relação a qualquer outra infiltração do Hamas na ONU, em qualquer nível, será alvo de ação imediata”, disse Guterres a repórteres.

    O dossiê de seis páginas, elaborado pela inteligência israelense e visto pela Reuters, alega que cerca de 190 funcionários da agência de refugiados, incluindo professores, também são militantes do Hamas ou da Jihad Islâmica. Contudo, Guterres e o chefe do órgão, Philippe Lazzarini, não receberam mais informações de Israel sobre outros envolvidos.

    Guterres defendeu a decisão de demitir os funcionários antes de a investigação terminar, dizendo ter recebido informações confiáveis de Israel: “Não podíamos correr o risco de não agir imediatamente sobre acusações relacionadas a atividades criminosas”.

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