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    Chefe da ONU pede moderação à polícia no Quênia em meio a protestos

    Partes do edifício do parlamento foram incendiadas enquanto os legisladores discutiam uma reforma tributária

    Christine Kiernanda Reuters

    O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu restrição no Quênia por parte da polícia e das forças de segurança, disse o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, nesta terça-feira (25).

    Segundo Dujarric, o chefe das Nações Unidas também pediu que os manifestantes fossem pacíficos.

    “É muito importante que os direitos das pessoas de se manifestarem pacificamente sejam respeitados”, disse o porta-voz.

    A polícia disparou contra manifestantes que tentavam invadir o parlamento do Quênia nesta terça-feira (25) e pelo menos cinco foram mortos a tiro.

    Partes do edifício do parlamento foram incendiadas enquanto os legisladores aprovavam um projeto de lei para aumentar os impostos.

    Reforma tributária no Quênia

    Parlamento do Quênia aprovou, nesta terça-feira (25), o aumento dos tributos do país. Essa é a terceira votação dos legisladores sobre o tema, que agora vai à sanção presidencial.

    A lei financeira visa angariar mais US$ 2,7 bilhões em impostos como parte de um esforço para diminuir a dívida pública. Apenas o pagamento de juros do país consome 37% das receitas anuais.

    A discussão da medida causou protestos generalizados entre os cidadãos quenianos. Os manifestantes opõem-se aos aumentos de impostos em um país que já se recupera de uma crise de custo de vida, e muitos também apelam à demissão do presidente William Ruto.

    Ruto venceu as eleições há quase dois anos com uma plataforma de defesa dos trabalhadores pobres, mas foi encurralado pelas exigências de credores como o Fundo Monetário Internacional, que insta o governo a reduzir o déficit público para ter acesso a mais financiamento.

     

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