Chefe da ONU pede ao Hezbollah e Israel que cessem hostilidades
Líderes do país e do grupo armado afirmam que ataque deste domingo (25) não serão os últimos no confronto
O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, está “profundamente preocupado” com a escalada entre Israel e o Hezbollah e pede que ambas as partes retornem imediatamente à cessação das hostilidades, disse seu porta-voz neste domingo (25).
“Essas ações colocam as populações libanesa e israelense em risco, além de ameaçar a segurança e a estabilidade regionais”, disse o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric em uma declaração.
As duas agências da ONU que trabalham extensivamente no sul do Líbano, o Escritório do Coordenador Especial das Nações Unidas para o Líbano (UNSCOL) e a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), também pediram por um cessar-fogo.
Elas emitiram um comunicado neste domingo dizendo que “à luz dos desenvolvimentos preocupantes ao longo da Linha Azul desde o início da manhã, a UNSCOL e a UNIFIL pedem a todos que cessem fogo e se abstenham de novas escaladas.”
A “Linha Azul” é uma linha de demarcação estabelecida pelas Nações Unidas em 2000, depois de Israel ter retirado os seus militares do sul do Líbano.
“O regresso à cessação das hostilidades é o único caminho sustentável a seguir”, declararam as agências
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Os ataques israelenses contra o Líbano continuaram neste domingo (25), de acordo com a Agência Nacional de Notícias do Líbano, que relatou vários ataques aéreos em aldeias ao redor da cidade de Marjayoun, no sul do Líbano.
A agência afirmou também que aviões de guerra israelenses sobrevoaram as áreas ocidental e central do sul do Líbano e ao norte do rio Litani, aproximadamente a 20 quilômetros da fronteira norte de Israel.
Israel confirmou a realização de novos ataques, dizendo que atingiu uma “célula terrorista e lançadores de foguetes em todo o sul do Líbano”.
Os líderes de Israel e do Hezbollah deixaram claro que os ataques mútuos deste domingo (25) não serão os últimos no confronto entre os dois lados.
Com informações da Reuters.