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    Chanceler austríaco chama de “difícil” a conversa que teve cara a cara com Putin

    Karl Nehammer foi o primeiro líder ocidental a se sentar com o presidente da Rússia desde a invasão à Ucrânia

    Da CNN

    O chanceler da Áustria, Karl Nehammer, falou mais sobre seu difícil encontro cara a cara com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, na semana passada, em entrevista ao programa “Meet the Press”, da NBC, que foi ao ar neste domingo (16).

    Nehammer foi o primeiro líder ocidental a se sentar com o presidente da Rússia desde que ele lançou sua invasão em fevereiro.

    Nehammer viajou a Moscou para confrontar Putin na semana passada depois de ver evidências de “crimes de guerra” em Bucha, na Ucrânia, disse ele.

    Nehammer disse a Chuck Todd da NBC sobre sua visita a Bucha nos arredores de Kiev: “Vimos os crimes de guerra lá. E padres ortodoxos nos disseram que soldados russos atiraram em civis. E depois da viagem à Ucrânia, fiz uma viagem a Moscou para confrontar o presidente Putin com o que vi.”

    Ele descreveu essa conversa como “não amigável”, mas “franca e dura”.

    “Eu disse a ele o que eu vi. Eu vi os crimes de guerra. Eu vi a perda maciça do exército russo. E eu disse a ele que há necessidade de corredores humanitários para civis como em Mariupol ou Kharkiv, por exemplo. Os civis precisam de água e têm que cuidar dos feridos lá”, disse o chanceler.

    Nehammer também disse que Putin disse que cooperaria com uma investigação internacional por um lado, mas que o líder russo também disse que não confia no mundo ocidental.

    Preocupação com mais perdas de vidas na região de Donbass

    Nehammer acrescentou que saiu de sua reunião com Putin muito preocupado com a batalha iminente pelo Donbass, que veria “muitas perdas de vidas humanas”.

    “Você sabe que todos nós podemos ver que há a preparação de [uma] batalha maciça na região de Donbass. O lado ucraniano está preparado para isso. O russo está preparado para isso. E veremos muitas perdas de vidas humanas lá, por um lado.”

    Mas ele também ofereceu um pouco de esperança porque nem a Ucrânia nem os líderes da Rússia descartaram totalmente as “conversas de paz” ou negociações, disse o representante austríaco.  

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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