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    Chanceler afegão pede boas relações com países e tempo para educação feminina

    Novo governo do Talibã se empenha em construir relações com outros países para ajudar a conter uma crise econômica

    Alexander CornwellAndrew MillsJames Mackenzieda Reuters , da Reuters

    O ministro das Relações Exteriores do Afeganistão apelou ao mundo por boas relações nesta segunda-feira (11), mas evitou assumir compromissos firmes a respeito da educação para meninas, apesar das exigências internacionais para que todas as crianças afegãs possam voltar à escola.

    Quase dois meses depois do antigo governo apoiado pelo Ocidente desmoronar e forças insurgentes dominarem Cabul, o novo governo do Talibã se empenha em construir relações com outros países para ajudar a conter uma crise econômica catastrófica.

    “A comunidade internacional precisa começar a cooperar conosco”, disse o chanceler em exercício, Amir Khan Muttaqi, em um evento organizado pelo Instituto de Estudos de Pós-Graduação de Doha.

    “Com isto, conseguiremos acabar com a insegurança e, ao mesmo tempo, com isto conseguiremos interagir positivamente com o mundo”, afirmou.

    Mas até agora o Talibã se recusa a ceder e permitir que as meninas voltem às escolas de segundo grau, uma das principais exigências da comunidade internacional depois da decisão do mês passado de só reabrir escolas acima da sexta série do ensino fundamental para meninos.

    Muttaqi disse que o governo do Emirado Islâmico do Talibã está avançando com cautela, mas que só está no poder há algumas semanas e que não se pode esperar que complete reformas que a comunidade internacional não foi capaz de implantar ao longo de 20 anos.

    “Eles tinham muitos recursos financeiros e tinham um forte apoio e amparo internacionais, mas ao mesmo tempo vocês estão nos pedindo para fazer todas as reformas em dois meses?”, questionou.

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