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    Chance de conflito longo motiva maior apoio ocidental, diz especialista

    Em entrevista à CNN, Felipe Loureiro avaliou a situação da guerra no leste da Ucrânia

    Isabella Galvãoda CNN*Renata Souzada CNN

    em São Paulo

    Embora a Rússia venha desescalando o conflito na região da capital ucraniana, os confrontos seguem no leste do país. Nesta sexta-feira (8), um ataque a uma estação de trem utilizada para evacuar civis deixou ao menos 50 mortos.

    Em entrevista à CNN, o professor de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP), Felipe Loureiro, afirmou que é perceptível “a União Europeia, a Otan, os Estados Unidos ampliando significativamente sua ajuda militar à Ucrânia, por imaginar que a gente vai ter um conflito, infelizmente, sangrento e, aparentemente, longo ali no leste do país”.

    A Rússia nega a autoria do ataque à estação. Enquanto a Ucrânia responsabiliza as forças russas, a República Popular de Donetsk (DPR) afirma que os destroços encontrados próximos ao local são do foguete Tochka-U, utilizado apenas por ucranianos.

    Diante desse cenário, há mais de um mês do início da guerra, Loureiro avalia que as “operações militares russas na região indicam para uma possibilidade de um conflito longo entre as tropas ucranianas e as tropas russas ali no Donbass”.

    Ontem uma reunião da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas votou por suspender o país de Vladimir Putin do Conselho de Direitos Humanos. Hoje, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, participou de uma reunião diretamente da capital ucraniana.

    “É muito significativo você ter uma figura da União Europeia, de alto nível, como o caso da Ursula von der Leyen indo à Kiev”, explicou o professor.

     

    *Sob supervisão de Layane Serrano