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    Cessar-fogo em Gaza está pronto para implementação se Hamas aceitar, diz Blinken

    Principal diplomata dos EUA acredita que acordo deve seguir moldes apresentados pelo governo Biden

    Jennifer Hanslerda CNN

    O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse nesta terça-feira (14) que um acordo para libertação de reféns e cessar-fogo está “pronto para ser concluído e implementado” se o Hamas aceitá-lo.

    “Acredito que teremos um cessar-fogo”, avaliou Blinken. Ele e outras autoridades dos EUA demonstraram otimismo para finalização das negociações nos últimos dias.

    Blinken reconheceu que “em momentos diferentes, partes dificultaram a finalização de um acordo ou eventos atrasaram ou descarrilaram sua conclusão”.

    “Nos últimos meses, o Hamas tem sido o estraga-prazeres, mas nas últimas semanas, nossos esforços intensivos nos levaram à beira de um acordo total e final”, comentou.

    “No domingo, os Estados Unidos, o Catar e o Egito apresentaram uma proposta final. A bola agora está na quadra do Hamas”, ressaltou o secretário.

    O principal diplomata dos EUA pontuou ainda que, independentemente de um acordo ser alcançado nos últimos seis dias do mandato do governo Biden ou após a posse do governo Trump, ele acredita que “seguirá de perto os termos do acordo que o presidente Biden apresentou em maio passado”.

    Entenda o conflito na Faixa de Gaza

    Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde o ano passado, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns.

    O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.

    Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.

    A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.

    A população israelense faz protestos constantes contra Netanyahu, acusando o premiê de falhar em fazer um acordo de cessar-fogo para os reféns sejam libertados.

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