Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Centenas procuram sinais de parentes desaparecidos após enchentes na Venezuela

    Pelo menos 36 mortes já foram confirmadas desde o último sábado (8), segundo autoridades locais

    Por Mircely Guanipa, da Reuters

    Centenas de venezuelanos percorreram as ruas de Las Tejerias nesta terça-feira (11), cavando e procurando por parentes desaparecidos depois que enchentes devastadoras varreram a cidade no fim de semana, deixando muitos se perguntando onde viverão agora.

    “Quero que me deem uma casa para meus filhos porque fiquei sem teto. Fiquei sem nada”, disse Yolismar Marin, 22 anos, enquanto estava sentada em uma escola que serve de abrigo para vítimas das enchentes que varreram Las Tejerias no sábado (8) à noite.

    Embora o fornecimento de eletricidade e telefonia celular tenham sido restaurados na cidade de cerca de 73 mil habitantes, o local ainda continua sem água corrente, segundo testemunhas da Reuters.

    “Perdemos tudo”, disse Marin, acompanhada de seus dois filhos e do marido Devis Manrique, 30. As enchentes arrastaram lama, pedras, árvores e outros detritos pela cidade no estado de Aragua, na Venezuela, destruindo casas e negócios.

    Autoridades do governo que visitaram Las Tejerias, a cerca de 67 quilômetros a sudoeste da capital da Venezuela, Caracas, prometeram recuperar todas as casas e negócios afetados.

    Mais de 1.000 casas foram destruídas ou danificadas, disseram autoridades nesta segunda-feira, enquanto pelo menos 36 pessoas morreram e outras 56 continuam desaparecidas.

    Na terça-feira, a dona de casa Jennifer Galindez, 46, enterrou sua neta Estefania, de um ano, que se afogou depois que a água da enchente atingiu a casa de Galindez.

    O marido de Galindez, que teve uma perna amputada devido a diabetes grave, continua desaparecido.

    Yenimar Segovia, mãe de Estefania e filha de Galindez, disse que sua vida desmoronou.

    “Senti como se meu mundo tivesse desmoronado”, disse Segovia, 28, enfermeira. “Ainda não há sinal do meu pai. Vamos continuar procurando.”

    Tópicos