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    Casos de Covid-19 na China atingem maior número em seis meses

    Novos casos transmitidos localmente subiram para 3.871 nesta quinta-feira (3), de acordo com dados regulares divulgados pela Comissão Nacional de Saúde, o maior desde o início de maio

    Moradores fazem fila para triagem de Covid-19 na cidade de Chengdu, na província de Sichuan, sudoeste da China, em 30 de agosto.
    Moradores fazem fila para triagem de Covid-19 na cidade de Chengdu, na província de Sichuan, sudoeste da China, em 30 de agosto. Reprodução/FCHNA/FeatureChina/AP

    Ryan WooMartin Quin PollardBernard Orrda Reuters

    em Pequim

    A China divulgou, nesta sexta-feira  (4), o maior número diário de novos casos locais de Covid19 em seis meses, à medida que os surtos se ampliavam, levando as autoridades a seguir uma linha ainda mais tênue entre conter o vírus e controlar os angustiantes problemas sociais e econômicos.

    Os novos casos transmitidos localmente subiram para 3.871 nesta quinta-feira (3), de acordo com dados regulares divulgados pela Comissão Nacional de Saúde, o maior desde o início de maio, quando Xangai lutava contra seu pior surto e Pequim lutava para conter um.

    Quase três anos após o início da pandemia, a China aderiu a uma rigorosa política de contenção da Covid-19 que causou danos econômicos crescentes e frustração generalizada.

    As restrições e lockdowns tornaram-se mais frequentes com a disseminação da altamente transmissível cepa Ômicron. As fronteiras da China permanecem em grande parte fechadas.

    A Bloomberg News informou nesta sexta-feira (4) que a China estava trabalhando em planos para descartar um sistema que penaliza as companhias aéreas por trazer casos de vírus para o país, citando pessoas familiarizadas com o assunto, dizendo que o esforço é um sinal de que as autoridades estão procurando maneiras de aliviar o impacto de suas políticas para Covid-19.

    A China ainda precisa descrever quando ou como começará a sair de sua abordagem atual. No início desta semana, as ações chinesas saltaram após rumores de que a China estava planejando uma reabertura das restrições rígidas da Covid-19 em março.

    As tensões domésticas aumentaram constantemente este ano, à medida que as intermináveis ​​restrições e lockdowns alimentaram a infelicidade da população.

    A cidade central de Wuhan, onde a pandemia começou, impôs uma série de bloqueios depois que os números de novos casos chegaram novamente a dois dígitos na semana passada.

    Vídeos mostrando protestos barulhentos dentro de um complexo no distrito de Hanyang, em Wuhan, na noite de quinta-feira, foram compartilhados nas mídias sociais nesta sexta-feira, com moradores furiosos sendo vistos derrubando barracas de socorro e pedindo o fim do bloqueio.

    Multidões nos vídeos, que a Reuters não pôde verificar imediatamente, podem ser ouvidas gritando: “Dê-nos liberdade, dê-nos liberdade!”