Caso de HIV é reportado após cliente de spa realizar procedimento conhecido como “vampiro facial” nos EUA
Departamento de Saúde do Novo México recomenda que ex-clientes do local sejam testados para HIV, hepatite B e hepatite C
Um novo caso de HIV foi associado a um “vampiro facial” (procedimento estético) em um spa de Albuquerque que fechou em 2018, disse o Departamento de Saúde do Novo México, nos Estados Unidos, esta semana.
O único risco de HIV que o paciente de 2023 relatou foi um “vampiro facial” no VIP Beauty Salon and Spa em 2018. Dois casos de HIV foram previamente ligados a procedimentos relacionados a injeções no spa em 2019, disse o departamento.
O Departamento de Saúde informou que reabriu sua investigação sobre o spa e está recomendando que ex-clientes que receberam serviços relacionados a injeções – incluindo tratamentos faciais do “vampiro facial” ou Botox – sejam testados para HIV, hepatite B e hepatite C.
Como parte da investigação anterior, o departamento de saúde do estado forneceu testes para mais de 100 clientes do spa. Ex-clientes devem ser testados novamente, mesmo que tenham testado negativo anteriormente, disse o departamento na quarta-feira (5).
“É muito importante que divulguemos e lembremos as pessoas que receberam qualquer tipo de injeção relacionada aos serviços prestados no spa a fazer testes gratuitos e confidenciais”, disse a Dra. Laura Parajon, secretária adjunta do Departamento de Saúde, em um comunicado de imprensa.
O spa fechou em 2018 depois que uma inspeção estadual encontrou práticas inseguras que poderiam espalhar infecções transmitidas pelo sangue aos clientes.
Desde quarta-feira, o Departamento de Saúde identificou novas infecções por HIV “com conexão direta ou indireta com os serviços prestados no spa”.
Em junho de 2022, o proprietário do spa se declarou culpado de cinco acusações criminais de praticar medicina sem licença, informou o Departamento de Saúde nesta semana.
O “vampiro facial” envolve a injeção de plasma na pele do rosto usando uma ferramenta chamada caneta de microagulhamento.
Esse plasma normalmente vem do seu próprio sangue. As infecções podem ocorrer se as pontas ou seringas de microagulhamento forem reutilizadas, ou se o sangue de outro paciente for usado para realizar o tratamento facial, por exemplo.