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    Casa Branca: Não há registro de uso de armas químicas na Ucrânia até o momento

    EUA mantêm decisão de não enviar soldados para Ucrânia; consequências que podem ser aplicadas em caso de ataque químico não foram reveladas

    Renata Souzada CNN

    em São Paulo

    A porta-voz da Casa Branca Jen Psaki afirmou, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (10), que não há registro de uso de armas químicas na Ucrânia até o momento. O esclarecimento veio após o alerta de que armas químicas ou biológicas poderiam ser utilizadas pela Rússia.

    “Não houve nenhum ataque de armas químicas nesse momento. Nós estamos falando sobre a possibilidade ou a capacidade da Rússia de usar essas armas, baseado no passado da Rússia.”

    Segundo a porta-voz, a decisão dos EUA de não mandar soldados americanos para combater na Ucrânia permanece e não há projeção de quais serão as consequências caso Vladimir Putin autorize ofensiva utilizando armas químicas.

    “Nada vai ficar sem resposta dos Estados Unidos. Não deixamos nada ficar sem resposta até aqui, nenhum dos passos tomados por Putin ficaram sem resposta”, disse.

    A questão das armas químicas entrou em evidência na quarta-feira, após a Casa Branca desmentir as alegações da Rússia de um suposto envolvimento estadunidense em laboratórios de armas biológicas e desenvolvimento de armas químicas na Ucrânia.

    “A Rússia está focando em civis e isso sim seria um crime de guerra, mas precisamos de uma avaliação jurídica para que isso possa ser dito”, afirmou Jen Psaki.

    Segurança de civis

    Comentando sobre o ataque a uma unidade hospitalar na quarta-feira, Psaki afirmou que “bombardear uma maternidade é algo brutal, cruel. Eu acho que ninguém que veja isso consegue não ter um impacto gigantesco”.

    Diante da alegação dos EUA de que o ataque à maternidade foi feito, propositalmente, pela Rússia, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou que a acusação é falsa e equivale a “terrorismo de informação”.

    Em relação aos refugiados da guerra – que segundo a ONU já ultrapassam 2 milhões de pessoas – a porta-voz afirmou que a avaliação é de a maior parte permanecerá em locais próximos a sua terra natal.

    “Nós estamos ajudando países vizinhos, que estão recebendo esses refugiados ucranianos e que estão dando o auxílio necessário nesse momento. É aí que estamos focando os nossos esforços.”