Casa Branca diz que EUA defenderiam Israel em ataque iraniano
Porta-voz de segurança nacional disse estar esperançoso com acordo de cessar-fogo em Gaza
Os Estados Unidos continuam comprometidos em defender Israel em qualquer ataque iraniano e estão esperançosos com um possível acordo de cessar-fogo em Gaza, disse o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, nesta terça-feira (27).
Kirby disse ao Canal 12 de Israel que era difícil prever as chances de um ataque, mas a Casa Branca leva a sério as declarações iranianas.
“Acreditamos que eles ainda estão posicionados e preparados para lançar um ataque caso queiram fazê-lo, e é por isso que temos essa postura reforçada na região”, disse ele.
“Nossa mensagem ao Irã é consistente, tem sido e continuará sendo consistente. Primeiro, não faça isso. Não há razão para intensificar isso. Não há razão para iniciar potencialmente algum tipo de guerra regional total. E número dois, nós estaremos preparados para defender Israel se chegar a esse ponto.”
O Irã prometeu uma resposta severa ao assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, que ocorreu quando ele visitou Teerã no final do mês passado. Israel não confirmou nem negou o seu envolvimento.
Os EUA mantêm dois grupos de ataque de porta-aviões no Oriente Médio, bem como um esquadrão extra de caças F-22.
Kirby disse que a força permanecerá “enquanto sentirmos que precisamos mantê-la no local para ajudar a defender Israel e defender nossas próprias tropas e instalações na região”.
Ele permaneceu otimista sobre um possível acordo de cessar-fogo em Gaza para encerrar a guerra de 10 meses e devolver os 108 reféns israelenses restantes, dizendo que o processo foi “construtivo” e que está ansioso por mais negociações em Doha nos próximos dias.
Kirby se recusou a culpar qualquer um dos lados pelo impasse, dizendo que um acordo exigirá compromisso e liderança de Israel e do Hamas.
“As partes ainda estão engajadas e isso é uma coisa boa”, disse ele. “O fato de termos passado para outro nível aqui com grupos de trabalho agora em Doha não é uma coisa ruim. Significa que os lados ainda estão conversando. Significa que ainda há esperança de que possamos acertar esses últimos detalhes. e seguir em frente.”
“O Hamas ainda está representado nestas discussões dos grupos de trabalho e isso é uma coisa boa. Ninguém se separou totalmente do processo.”