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    Capital do Equador fica vazia após onda de violência estourar no país

    Em Quito, moradores trabalham de forma remota e aulas presenciais foram suspensas

    Marcelo Ayalacolaboração para a CNN , Quito

    Em Quito, capital do Equador, alguns centros comerciais retomaram as atividades enquanto o país enfrenta uma onda de violência. O abastecimento de gasolina funciona normalmente nos postos da capital, mas o toque de recolher e a suspensão do trabalho e das aulas presenciais reduziram o número de pessoas nas ruas.

    Na manhã desta quarta-feira (10), embaixadores de vários países e organizações internacionais credenciadas no Equador foram convocados ao Palácio para uma reunião com o presidente Daniel Noboa e outros integrantes do governo. O mandatário explicou a situação do país e busca apoio internacional após assinar o decreto 111, que declarou a existência de um “conflito armado interno” e ordenou a mobilização imediata das forças de segurança no território nacional contra o crime organizado.

    O Ministério Público informou que processará 70 detidos por suspeita de terrorismo. O presidente anunciou também em entrevista para agência de notícia Reuters que o Equador vai deportar detentos estrangeiros. “Vamos deportar prisioneiros estrangeiros, principalmente colombianos para assim reduzir a população carcerária” afirmou. Segundo o presidente existem 1,500 colombianos presos no país.

    A situação de segurança no Equador se deteriorou esta semana, após homens armados com explosivos invadirem uma estação de televisão durante uma transmissão ao vivo. O país tem sido abalado por explosões, sequestros policiais e rebeliões nas prisões, numa onda de violência que as autoridades lutam para conter.

    O sistema prisional tem sido há muito tempo a principal ameaça de violência no Equador. As forças de segurança têm lutado para enfrentar as gangues dentro de prisões superlotadas, onde os presos muitas vezes assumem o controle de filiais das penitenciárias e dirigem redes criminosas atrás das grades, segundo as autoridades equatorianas.

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