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    Candidato antiguerra pode ser excluído de eleição na Rússia

    Nadezhdin afirmou no Telegram que apelaria à Suprema Corte se comissão se recusasse a registrá-lo

    O candidato presidencial antiguerra da Rússia Boris Nadezhdin disse nesta segunda-feira (5) que um grupo de trabalho da Comissão Eleitoral Central da Rússia considerou inválidas 15% das assinaturas de apoiadores que ele apresentou para sustentar sua candidatura eleitoral.

    Esse número, se confirmado, é três vezes maior do que a taxa de erro permitida e serviria de base para que a comissão desqualificasse Nadezhdin para concorrer contra o presidente Vladimir Putin em março.

    A comissão tomará uma decisão final sobre o assunto na quarta-feira (7), disse o porta-voz de Nadezhdin.

    Nadezhdin afirmou no Telegram que apelaria à Suprema Corte se a comissão se recusasse a registrá-lo.

    Na semana passada, Nadezhdin apresentou à comissão eleitoral assinaturas de mais de 100.000 apoiadores em toda a Rússia como parte da tentativa de colocar seu nome na cédula de votação.

    Na sexta-feira (2), a comissão disse que sua análise inicial das assinaturas mostrou que algumas das pessoas listadas como apoiadores de Nadezhdin eram pessoas mortas.

    Ninguém espera que Nadezhdin, de 60 anos, vença, mesmo que lhe seja permitido participar, dado o longo domínio e controle de Putin sobre o Estado.

    Mas sua campanha tem chamado a atenção das pessoas por causa da oposição direta ao que o Kremlin chama de “operação militar especial” na Ucrânia. Nadezhdin diz que Putin cometeu um “erro fatal” ao lançá-la e se comprometeu a encerrar o conflito por meio de negociações.

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