Câmara dos EUA realiza força-tarefa para investigar ataque contra Trump
Presidente Mike Johnson está entre os republicanos que pediram a destituição da diretora do Serviço Secreto
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos estabelecerá uma força-tarefa bipartidária na próxima semana para investigar a tentativa de assassinato contra o ex-presidente Donald Trump, informou o presidente da Câmara, Mike Johnson, nesta quarta-feira (17). O incidente aconteceu em um comício do candidato do Partido Republicano no sábado (13), na Pensilvânia.
Membros da Câmara e do Senado estão se preparando para reuniões separadas com funcionários do Serviço Secreto dos EUA e do FBI, incluindo o diretor do FBI, Christopher Wray. O ataque a tiros feriu Trump na orelha, deixou um participante do evento morto e outras duas pessoas feridas, além de levantar preocupações sobre uma falha do Serviço Secreto dos EUA.
“A razão pela qual faremos isso dessa forma é porque é um ataque mais preciso. Será mais rápido, não há muitos obstáculos processuais e teremos autoridade para intimação também”, afirmou o principal republicano no Congresso à Fox News.
“Será composto por republicanos e democratas para resolver esta questão rapidamente, para que o povo americano possa obter as respostas que merece”, declarou ele.
O escritório de Johnson não forneceu mais detalhes.
Johnson está entre os republicanos que pediram a destituição da diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, que deve testemunhar na próxima semana em audiências separadas perante os comitês de Supervisão da Câmara e de Segurança Interna.
O ataque de sábado (13) levantou preocupações sobre como o suspeito, o auxiliar de enfermagem Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, conseguiu acessar um telhado com visão direta de onde Trump estava falando.
O Serviço Secreto está encarregado de proteger presidentes, ex-presidentes e candidatos presidenciais e suas famílias.