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    Cães trabalham para encontrar corpos que podem estar irreconhecíveis em incêndios no Havaí

    Catástrofe provocada pelos fortes ventos do furacão Dora devastou a antes vibrante ilha havaiana Maui, matando ao menos 96 pessoas

    Da CNN

    Metal retorcido, carcaças de carros queimadas e restos de casas, negócios prósperos e marcos culturais carbonizadas. Em meio a esse cenário, as autoridades de Maui, no Havaí, continuam procurando entre os destroços pelas muitas pessoas que ainda estão desaparecidas depois que os incêndios florestais atingiram a ilha.

    A diferença, agora, é que entre eles contam com a ajuda de novos integrantes: cães de detecção de restos humanos, geralmente chamados de cães farejadores.

    Os incêndios florestais, provocados pelos fortes ventos do furacão Dora, devastaram a antes vibrante ilha havaiana, matando pelo menos 96 pessoas. Apenas dois dos mortos foram identificados até sábado (12).

    O desastre é o incêndio florestal mais mortal nos Estados Unidos em mais de 100 anos, de acordo com pesquisa da National Fire Protection Association, ou em tradução livre, Associação Nacional de Proteção Contra Incêndios. As autoridades reconheceram que o número de mortos provavelmente aumentará e a verdadeiro número ainda não é claro. A situação tornou-se ainda mais desafiadora, já que a cobertura dos celulares na região é irregular, o que dificulta saber se pessoas desaparecidas estão bem.

    No entanto, os sinais de celular estão melhorando – algumas famílias finalmente conseguiram entrar em contato com seus entes queridos por meio de mensagens de texto – e o condado de Maui disse que um centro comunitário está aberto para fornecer recursos para pessoas que procuram informações sobre pessoas desaparecidas.

    Havia um total de 10 cães de busca nas equipes de busca e resgate urbano da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências em Maui na sexta-feira (11), disse um representante da agência à CNN, e mais devem se juntar ao esforço de busca.

    Os cães e seus tratadores assumiram o trabalho angustiante de vasculhar as ruínas para identificar restos humanos carbonizados, o que dificulta a identificação pelas autoridades e posterior notificação aos familiares.

    Apenas 3% da zona de incêndio foi vasculhada com cães farejadores até a noite de sábado, de acordo com o chefe de polícia de Maui, John Pelletier. “Nenhum de nós realmente sabe o tamanho” do número de mortos ainda, disse ele a repórteres. Ele alertou aqueles com familiares desaparecidos a entrar em contato com as autoridades para coordenar um teste de DNA para ajudar no processo de identificação.

    FOTOS – Imagens de satélite mostram o Havaí antes e depois do megaincêndio ambiental

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