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    Caças chineses voltam a cruzar espaço aéreo de Taiwan

    Autoridades da ilha afirmaram que oito aeronaves cruzaram a linha mediana e quatro navios de guerra também se juntaram a uma "patrulha conjunta de prontidão de combate" 

    Visita da presidente de Taiwan Tsai Ing-wen aos EUA irritou os chineses
    Visita da presidente de Taiwan Tsai Ing-wen aos EUA irritou os chineses Carlos Garcia Rawlins/Reuters/Arquivo

    Yimou Leeda CNNBen Blanchardda Reuters

    Taipé

    Caças chineses cruzaram novamente a linha mediana do Estreito de Taiwan nesta terça-feira (4), quando uma autoridade de alto escalão taiwanesa denunciou a “irritante campanha de desinformação” sobre a segurança da ilha diante das crescentes tensões com Pequim.

    Taiwan, que a China reivindica como seu próprio território, apesar das fortes objeções da ilha, nos últimos três anos tem relatado missões quase diárias de aeronaves militares chinesas nas proximidades e, desde agosto passado, travessias regulares na linha mediana que costumava servir como uma fronteira não oficial.

    O Ministério da Defesa de Taiwan disse na manhã desta terça-feira que oito caças chineses cruzaram a linha mediana e quatro navios de guerra chineses também se juntaram a uma “patrulha conjunta de prontidão de combate”.

    “Acreditamos que quaisquer provocações unilaterais e irracionais não estão ajudando a segurança regional”, disse o porta-voz do ministério, Sun Li-fang, a repórteres em Pingtung, no sul de Taiwan, em uma viagem para observar exercícios antiaéreos pré-planejados, em que soldados dispararam mísseis Stinger fabricados nos Estados Unidos para abater drones.

    A China praticou ataques de precisão e o bloqueio da ilha em exercícios na região em abril, depois que a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, se encontrou com o presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Kevin McCarthy, em Los Angeles.

    Apesar das frequentes atividades militares da China, não havia sinal de alarme público em Taiwan e a vida continuava normalmente.

    Falando a repórteres em Taipé, o vice-ministro das Relações Exteriores de Taiwan, Roy Lee, disse que uma das razões pelas quais o governo deseja a visita de parlamentares, autoridades e acadêmicos estrangeiros é para ver a situação no local.

    “Muitos pares e amigos fora de Taiwan estão sujeitos a esta irritante campanha de desinformação. Eles têm uma concepção e compreensão incompatíveis sobre a situação em Taiwan”, disse ele.

    “Estamos confiantes de que, quando eles estiverem aqui, verão que Taiwan está muito calma; não estamos provocando ou fazendo nenhum movimento perigoso. Por outro lado, estamos demonstrando um nível muito alto de resiliência contra as intimidações e ameaças da China.”