Buscas em prédio desmoronado na África do Sul entram no 4º dia

Parentes de 44 trabalhadores da construção civil presos sob um prédio desmoronado na cidade sul-africana de George enfrentaram um quarto dia de espera angustiada nesta quinta-feira (9), enquanto máquinas pesadas trabalhavam no local em uma corrida contra o tempo para encontrar sobreviventes.

Das 81 pessoas que estavam no local quando o prédio residencial privado de cinco andares desabou na segunda-feira (6), oito foram confirmadas mortas e 29 vivas, 16 delas em estado crítico, de acordo com os últimos dados do município de George.

“Famílias… (estão) esperando, sem saber o que aconteceu com seus filhos, com seus maridos, seus tios”, disse Thulas Nxesi, ministro do emprego e trabalho da África do Sul, a repórteres no local.

Nxesi disse que o governo conduzirá sua própria investigação. A causa do colapso ainda não foi estabelecida.

“Nós ainda esperamos e rezamos para que possamos tirar as pessoas vivas”, disse Anton Bredell, um ministro provincial do Cabo Ocidental.

As identidades dos desaparecidos não foram tornadas públicas, mas uma lista de nomes estava circulando entre grupos de parentes que se reuniram no local desde segunda-feira, desesperados por notícias de seus entes queridos, informou a emissora estatal SABC.

Uma escavadeira poderia ser vista removendo lajes quebradas de concreto do prédio desmoronado, agora uma pilha enorme de alvenaria e vigas de aço retorcidas. Cães farejadores foram trazidos para buscas no local.

O incidente provocou uma onda de solidariedade em George, com empresas locais fornecendo equipamentos e voluntários montando barracas de café para familiares e trabalhadores de resgate.

Quase 700 pessoas estiveram envolvidas nos esforços de resgate na quarta-feira (8).

Equipes de resgate ouviram sobreviventes presos, disse uma autoridade de gerenciamento de desastres na terça-feira (7), mas não houve mais atualizações sobre isso desde então.