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    Brittney Griner inicia transferência para colônia penal russa, dizem advogados

    Estrela de basquete norte-americana foi condenada na Rússia durante revista no aeroporto por estar com cartuchos de vape contendo óleo de cannabis

    Abby Phillipda CNN

    A estrela do basquete feminino dos EUA, Brittney Griner, está em processo de transferência para uma colônia penal russa, onde deve cumprir o restante de uma sentença de nove anos por tráfico de drogas que foi confirmada no final de outubro.

    Griner “está agora a caminho de uma colônia penal”, disseram seus advogados em comunicado à CNN na quarta-feira (9).

    “Não temos nenhuma informação sobre sua localização atual exata ou seu destino final”, disseram os advogados Maria Blagovolina e Alexander Boykov. “De acordo com o procedimento padrão russo, os advogados, assim como a Embaixada dos EUA, devem ser notificados quando ela chegar ao seu destino. A notificação é feita via correio oficial e normalmente leva até duas semanas para ser recebida”.

    As colônias penais russas são conhecidas por sua falta de higiene e acesso a cuidados médicos, com os presos frequentemente submetidos a trabalhos manuais.

    No mês passado, Griner perdeu seu recurso contra uma sentença de nove anos por drogas. Ela foi detida em fevereiro e condenada em agosto por contrabandear deliberadamente drogas para a Rússia.

    Ela se desculpou repetidamente por trazer uma pequena quantidade de cannabis para o país, onde jogou basquete no período de entressafra.

    Em um comunicado, os representantes de Griner confirmaram que não sabem sua localização ou condição atual.

    “Nossa principal preocupação continua sendo a saúde e o bem-estar de BG”, disse sua agente Lindsay Colas. “Enquanto trabalhamos nessa fase muito difícil de não saber exatamente onde BG está ou como ela está, pedimos o apoio do público para continuar escrevendo cartas e expressando seu amor e carinho por ela.”

    A detenção de Griner levantou preocupações de que ela esteja sendo usada como peão político na guerra da Rússia contra a Ucrânia.

    O governo dos EUA condenou a negação de seu recurso na semana passada, com um porta-voz do Departamento de Estado chamando-o de “outro repúdio à justiça, que apenas agrava a injustiça original de sua detenção”.

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