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    Brasileiros distribuem sopa para refugiados que chegam a Alemanha

    Grupo de 150 pessoas já entregou mais de 3 mil refeições para ucranianos

    Camille CoutoBeatriz Puenteda CNN , no Rio de Janeiro

    Brasileiros que moram em Berlim, capital da Alemanha, se uniram para produzir refeições e distribuir aos refugiados da guerra na Ucrânia, que chegam ao país.

    Com intuito de oferecer ajuda diante das notícias da crise humanitária, o grupo formado por 150 pessoas decidiu fazer sopas e levar até a Estação Central de Berlim – por onde chegam a maior parte dos civis. Por dia, são oferecidos de 700 a 800 pratos de sopa de lentilha.

    Morando há sete anos no continente germânico, a gaúcha Daiane Kich, de 39 anos, abriu as portas do seu apartamento para que voluntários possam auxiliar no preparo dos alimentos que serão oferecidos aos refugiados. Com ajuda de outros pessoas, a brasileira organiza as doações, que chegam quatro vezes ao dia. Ao todo, o grupo já conseguiu distribuir mais de 3 mil marmitas.

    Além de suprir uma necessidade básica, ao oferecer alimento, o gesto também é uma demonstração de solidariedade e empatia.

    Cada uma das embalagens onde é servida a sopa traz uma mensagem de acolhimento às vítimas da guerra, que se deslocam em meio ao frio e a incerteza provocada pelo conflito entre os dois países.

    Marmitas de “sopa de lentilha vegana” / Reprodução/Arquivo pessoal

    “Aqui é inverno, com temperaturas abaixo dos 10°C. Essas pessoas estão viajando por dias, horas e não temos ideia de quando foi a última refeição delas”, relata Daiane.

    Daia, como é conhecida na comunidade onde mora, conta que começou a divulgar a ação para vizinhos e amigos, e assim a rede de apoio cresceu de forma inesperada, possibilitando o aumento na produção das refeições.

    “Até domingo minha casa está aberta, mas depois disso a gente parte para uma cozinha industrial. Eu e meu marido abrimos a casa para pessoas que nunca vimos na vida, e que estão dispostas a contribuir e colaborar com essa situação toda”, explica a gaúcha.

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