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    Brasileiro que teve filha assassinada pelo Hamas em 2005 diz que não deixará Israel: “Continuarei aqui”

    Natan Galkowicz vive no país há 40 anos e mora em um kibutz, espécie de comunidade coletiva agrícola, próximo à Faixa de Gaza

    Mateus Cerqueirada CNN

    em São Paulo

    Natan Galkowicz, brasileiro que vive em Israel há 40 anos, disse à CNN nesta sexta-feira (13), que não deixará o país, ainda que com a escalada da guerra atual e após o assassinato de sua filha em 2005 pelo grupo radical islâmico Hamas.

    “Minha filha foi assassinada pelo Hamas em 2005, ela tinha 22 anos. Eu continuo aqui e vou continuar aqui”, afirmou.

    Galkowicz, que vive em um kibutz — uma espécie de comunidade coletiva agrícola — próximo à Faixa de Gaza, também pontuou que, durante o início dos ataques dos radicais do Hamas, os próprios integrantes da sua comunidade fizeram a proteção do Kibutz, já que o Exército israelense não garantiu proteção de forma imediata.

    À CNN, o brasileiro radicado em Israel ainda assinalou que conhece bem a realidade do povo palestino, já que prestou o serviço militar na região de Gaza, mas que em sua opinião, enquanto a Faixa de Gaza se mantiver sob o domínio do grupo radical Hamas, o povo palestino não conseguirá viver em paz.

    “Eu só espero que os palestinos tenham condição de viver em paz. Mas para isso acontecer, eles têm que se livrar do Hamas. O Hamas é quem mantém eles oprimidos dentro de casa, não permite com que eles tenham uma vida normal”, alegou.

    *Produzido por Bárbara Brambila, da CNN

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