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    Brasileiro fugitivo preso nos EUA: Acabou a angústia, diz à CNN irmã de vítima de Danilo Cavalcante

    Agora, irmã de Débora Brandão pede ajuda de autoridades brasileiras para trazer as cinzas dela ao Brasil

    Duda Cambraiada CNN , São Paulo

    A prisão de Danilo Cavalcante nesta quarta-feira (13) gerou alívio dos familiares de Débora Brandão, morta por ele nos Estados Unidos. Cavalcante estava foragido havia 14 dias após escapar de um presídio no estado americano da Pensilvânia.

    “Os 14 dias foram de apreensão e angústia, mas agora isso acabou”, disse à CNN Silvia Brandão.

    VÍDEO – Polícia dos EUA detalha prisão de brasileiro foragido

    “Ele foi preso e a gente espera que ele pague pelo crime monstruoso que ele fez com minha irmã, de forma covarde, na frente das crianças e à luz do dia”, completou.

    Débora, que era companheira de Danilo, foi esfaqueada e morta em abril de 2021. Cavalcante foi condenado à prisão perpétua sem liberdade condicional em 16 de agosto e ficou foragido do dia 31 de agosto ao dia 13 de setembro.

    O assassino era considerado “extremamente perigoso” e, durante as buscas, as escolas foram fechadas e os moradores foram colocados em alerta. A recompensa por informações que ajudassem na procura chegou a quase R$ 125 mil.

    Pedido de ajuda

    Apesar do alívio com a prisão de Cavalcante, a empresária ainda luta para trazer a urna com as cinzas da irmã para o Brasil e fazer uma despedida, esperando contar com apoio do governo brasileiro.

    “Toda a família precisa passar por esse processo de luto”, disse Silvia.

    Silvia Brandão é irmã de vítima de Danilo Cavalcante
    Silvia Brandão é irmã de vítima de Danilo Cavalcante / Reprodução/CNN

    Outro caso

    No Brasil, Danilo Cavalcante também é acusado por um homicídio que aconteceu em 2017, no Tocantins, motivo pelo qual fugiu do país, segundo Robert Clark, vice-supervisor do US Marshals Service. Na época, a vítima foi Valter Júnior Moreira dos Reis.

    Denise Moreira dos Reis, irmã do jovem assassinado em 2017, relata que o crime aconteceu depois que Valter e Danilo se envolveram em um acidente de carro. “Meu irmão bateu no carro, ficou devendo esse conserto e foi morto por causa disso”, relatou à CNN.

    Denise considera o motivo uma “besteira” que daria para ter sido evitada, já que o pai e o próprio irmão trabalhavam e tinham condições para arcar com o prejuízo da batida. “Meu irmão falou que ia pagar a dívida, mas o Danilo não aguentou esperar”, relembra Denise.

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