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    Brasileira que irá à COP26 quer furar bolha e democratizar agenda sustentável

    À CNN Rádio, Amanda Costa, diretora executiva do Perifa Sustentável, afirmou que o desenvolvimento sustentável está distante dos territórios periféricos

    Réplica carregada por um manifestante da causa ambiental em Mumbai, na Índia, em setembro de 2019
    Réplica carregada por um manifestante da causa ambiental em Mumbai, na Índia, em setembro de 2019 REUTERS/Francis Mascarenhas

    Amanda Garciada CNN*

    São Paulo

    No próximo domingo (31), terá início a Conferência da ONU para Mudanças Climáticas em Glasgow, na Escócia, com as principais lideranças mundiais para debater soluções para o tema.

    Alguns jovens brasileiros estarão no evento para participar da discussão, que é uma das principais do momento no mundo todo. Entre eles, estará a jovem embaixadora da ONU, delegada do Brasil no G20 Youth Summit e diretora executiva do Perifa Sustentável, Amanda Costa.

    Em entrevista à CNN Rádio nesta quinta-feira (28), ela explicou que o desenvolvimento sustentável está distante dos territórios periféricos. “Na mentalidade das pessoas ‘de quebrada’, de favela, esse tema é distante, algo de pessoas privilegiadas, que têm a oportunidade de viajar para outros países para conferências.”

    Amanda avalia que a questão da justiça climática é importante: “A gente entende que os principais impactos, a periferia é que sofre primeiro, é mais vulnerável, é importante capacitar essas pessoas residentes desses territórios para que pensem em soluções para os desafios e que participem desse processo.”

    “É importante porque senão aumenta desigualdade e não causa transformação real, só fala com a bolha, e é essa a minha missão, furar a bolha e ampliar o discurso”, completou.

    A ativista ainda lamentou que o cenário de educação ambiental no Brasil, hoje, esteja enfraquecido, na opinião dela. “O primeiro passo é construir políticas que vão ajudar as futuras gerações a ter um olhar diferente, educação ambiental é pensar em sustentabilidade, diminuir as desigualdades sociais, fomentar uma economia inclusiva ao mesmo tempo que a gente é ambientalmente sustentável.”

    *Com produção de Bel Campos