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    Brasil vê com preocupação expansão do conflito Israel-Hamas pelo Oriente Médio

    Diagnóstico no Planalto é de que a guerra poderá ter avanço duradouro

    Basília Rodriguesda CNN

    O assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Celso Amorim, afirmou nesta segunda-feira à CNN que o governo brasileiro observa “com preocupação” a possibilidade de escalada da guerra pelo Oriente Médio. O conflito desencadeado pelo Hamas e a reação de Israel têm mobilizado outros países de dentro e fora da região.

    O diagnóstico no Planalto é de que a guerra poderá ter avanço duradouro.

    À CNN, Amorim destacou que alguns fatores estão sendo levados em consideração para justificar a apreensão, como o nível de hostilidade entre grupos historicamente rivais e também a pressão causada pela escassez de itens básicos, como água e alimentos em alguns lugares. Tudo isso ocorre, em um contexto, para ele, já de instabilidade no continente vizinho, no Leste Europeu.

    “O risco de alastramento, além do aspecto humanitário, afeta a segurança global, agravando ainda a instabilidade criada pelo conflito Rússia-Ucrânia”, afirmou à CNN.

    Há avaliação de “campo minado”. A região, em guerra, é marcada por alianças entre grupos extremistas e ditaduras. Entre as forças contra Israel, o Irã é um forte apoiador político do Hamas, grupo radical islâmico que defende o reconhecimento do Estado palestino. O Hezbollah, organização islâmica xiita, tem domínio no Líbano. Do outro lado, diversos países declararam apoio aos israelenses, entre os principais, estão os Estados Unidos.

    Já o Brasil condenou os ataques promovidos pelo Hamas, mas também tem defendido a pacificação e “autocontenção” de todos os lados.

    Nos últimos dias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou com os presidentes de Israel, Egito e Palestina para obter apoio no resgate de brasileiros, especialmente do grupo que está na Faixa de Gaza.

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