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    Brasil vai doar vacinas para países pobres, diz Queiroga à CNN

    Após reunião com a cúpula do G20, ministro da Saúde Marcelo Queiroga diz, com exclusividade à CNN, que Brasil poderá cooperar na doação de vacinas contra a Covid-19

    Leandro Magalhãesda CNN

    Após participar da última reunião com a Cúpula do G20, na Itália, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse, com exclusividade à CNN, que o Brasil poderá cooperar com a doação de vacinas contra a Covid-19 para os países pobres.

    “O Brasil certamente assumirá a sua posição de protagonista de um líder global e participará desta iniciativa para reforçar o acesso às vacinas no mundo”, afirmou.

    Segundo Queiroga, o Brasil já tem estruturada e planejada como será a campanha nacional que dará continuação a imunização em 2022 e todos os brasileiros acima de 12 anos serão contemplados. Por isso, o excedente poderá ser destinado a ampliação do acesso às doses — um dos principais temas discutidos pelos líderes.

    “A ampliação do acesso às vacinas aos países mais pobres é um dos objetivos do G20 para que, até meados de 2022, 70% da população mundial esteja vacinada com a primeira dose”, explica Queiroga.

    De acordo com o ministro, o segundo tópico defendido entre os governos dos países foi o fortalecimento dos sistemas de saúde.

    “Os líderes se comprometeram com o fortalecimento dos sistemas de saúde de uma maneira geral, não só para por fim a esta pandemia, mas para enfrentar outras emergências sanitárias como essa.”

    Querioga enalteceu ainda o sistema de saúde brasileiro. “O Brasil é um país que tem 200 milhões de habitantes e tem um dos sistemas de saúde de acesso universal igualitário e gratuito dos maiores do mundo.”

    Por fim, o ministro acrescentou que é importante preservar as “liberdades individuais” ao se seguir enfrentando a pandemia. “O presidente Bolsonaro, desde o início, defendeu o enfrentamento ao problema sanitário, a questão da economia é fundamental — o binômio saúde e economia não pode ser dissociado –, e a defesa intransigente das liberdades. Nós precisamos ter um ambiente de mais tranquilidade para poder avançar.”

    Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, participaram de reunião com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom.

    “Discutimos o potencial do Brasil para a produção local de vacinas e terapêuticas, o que também poderia atender às necessidades da América Latina e Américas”, afirmou Adhanom pelo Twitter.

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