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    Brasil e Portugal divulgam declaração conjunta com deploração à violação da integridade territorial da Ucrânia pela Rússia; leia

    Nesta manhã, em encontro com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, Lula foi extensamente questionado pela imprensa sobre suas recentes posições expressas sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia

    Fernanda Pinottida CNN , em São Paulo

    Após a 13ª Cimeira Luso-Brasileira em Lisboa, na qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com o primeiro-ministro português, António Costa, ambos divulgaram uma declaração conjunta na qual “deploraram a violação da integridade territorial da Ucrânia pela Rússia e a anexação de partes do seu território como violações do direito internacional”.

    Na declaração, os dois chefes de governo “ressaltaram ainda a necessidade de promover uma paz justa e duradoura”.

    Veja:

    “Os Chefes de Governo enfatizaram o seu compromisso com o direito internacional, a Carta das Nações Unidas e a resolução pacífica de conflitos. Deploraram a violação da integridade territorial da Ucrânia pela Rússia e a anexação de partes do seu território como violações do direito internacional. Lamentaram a perda de vidas humanas e a destruição da infraestrutura civil, bem como o imenso sofrimento humano e o agravamento das vulnerabilidades da economia mundial causados pela guerra. Expressaram preocupação com os efeitos globais do conflito na segurança alimentar e energética, especialmente nas regiões mais pobres do planeta. Convergiram no apoio ao pleno funcionamento da Iniciativa de Cereais do Mar Negro. Ressaltaram ainda a necessidade de promover uma paz justa e duradoura.” 

    Na manhã deste sábado (22), em encontro com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, Lula foi extensamente questionado pela imprensa sobre suas recentes posições expressas sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia, como o apontamento de que EUA e UE teriam propiciado o prolongamento do conflito e que a decisão da batalha teria sido tomada “por dois países”.

    Ao lado de Rebelo, Lula disse que “nunca” igualou as responsabilidades de Rússia e Ucrânia em relação à guerra, mas também afirmou: “A Rússia não quer parar, a Ucrânia não quer parar.”

    A primeira vez que o líder brasileiro se referiu à guerra em seu pronunciamento após a reunião com seu colega português foi ao afirmar: “Ao mesmo tempo que defendemos a integridade territorial da Ucrânia, defendemos uma solução política negociada para o conflito.”

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