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    Brasil deve articular nova reunião da ONU com China e Rússia; meta é consenso de repúdio ao Hamas

    Diplomatas brasileiros afirmaram à CNN que a ideia é tentar chegar a um consenso sobre uma posição de repúdio ao Hamas

    Gustavo Uribeda CNN

    em Brasília

    O Brasil pretende abrir um canal de negociação com China e Rússia por uma nova reunião de emergência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

    Diplomatas brasileiros disseram à CNN que a ideia é tentar chegar a um consenso sobre uma posição de repúdio ao Hamas para a convocação de um novo encontro.

    A reunião do domingo frustrou as expectativas do Palácio do Itamaraty.

    O encontro durou apenas duas horas e China e Rússia não concordaram com um documento de repúdio.

    Veja: Reunião da ONU não tem declaração final

    Os dois países são aliados do Irã, um dos financiadores do Hamas.

    O Brasil quer convocar um novo encontro até a próxima sexta-feira (13) para afinar posicionamento.

    Uma alternativa seria um documento com críticas mais genéricas aos ataques terroristas, sem defesa enfática de Israel.

    A avaliação de diplomatas brasileiros é de que a guerra contra a Ucrânia aumentou a resistência junto ao governo russo por uma nota de repúdio, já que a própria Rússia foi alvo de posições críticas.

    Ontem, Sérgio Danese, representante do Brasil na ONU, reconheceu que se trata de um conflito de longa duração.