Botão de pânico em escola na Geórgia salvou vidas durante tiroteio, diz professor
Xerife do condado de Barrow explicou que os professores da escola foram equipados com crachás que incluem um botão que pode alertar autoridades sobre pontenciais perigos
Quatro pessoas morreram e nove foram hospitalizadas após um tiroteio em uma escola de ensino médio na Geórgia, nos EUA, na manhã de quarta-feira (4), segundo informações de autoridades.
Um sistema de botão de pânico, que funcionários dizem ter sido implementado há apenas uma semana, salvou vidas durante o tiroteio, de acordo com o que o professor da escola Apalachee, Stephen Kreyenbuhl, falou nesta quinta-feira (5).
O sistema “salvou vidas com certeza”, disse Kreyenbuhl à CNN. “Eu o recomendaria a qualquer distrito escolar”, acrescentou.
O xerife do condado de Barrow, Jud Smith, disse na quarta que autoridades da Geórgia foram notificadas sobre o tiroteio por meio do sistema, que foi implementado há apenas uma semana.
Smith explicou que os professores da escola foram equipados com crachás de identificação Centegix, que incluem um botão de pânico que pode alertar as autoridades sobre situações perigosas.
Kreyenbuhl disse que os professores apertam um botão em caso de emergência. Quatro vezes, acionam a administração escolar; oito, a polícia.
“Na verdade, vi o bloqueio ser iniciado antes mesmo de ouvir tiros”, destacou ele.
“Estamos profundamente tristes ao saber dos acontecimentos na escola Apalachee”, disse um porta-voz da Centegix, acrescentando que a empresa não pode comentar sobre a investigação em andamento.
Kreyenbuhl também disse que espera que a dor da comunidade estimule mais ação.
“Muitas pessoas, para expressar sua dor, querem chorar, querem abraçar seus entes queridos, querem ter certeza de que todos estão seguros”, declarou Kreyenbuhl. “No entanto, acho apropriado que a resposta de outras pessoas ao luto seja o ativismo. Eles querem fazer uma mudança positiva em sua comunidade, seja ela qual for”.
“Espero que mais leis possam ser feitas para evitar essas situações e manter nossas crianças seguras”, afirmou ele.
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