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    Boris Johnson diz que sanções estarão prontas se Rússia atacar Ucrânia

    Primeiro-ministro britânico também reforçou apoio às tropas da Otan posicionadas no Leste Europeu

    Primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, durante visita à Ucrânia em Kiev
    Primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, durante visita à Ucrânia em Kiev Foto: REUTERS/Peter Nicholls/Pool

    Shivam Patelda Reuters

    O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que sanções e outras medidas estarão prontas no caso de um ataque russo à Ucrânia. Além disso, o premiê afirmou que seu governo pedirá ao parlamento sanções contra indivíduos e empresas russas.

    Escrevendo no The Times, Johnson disse que a Grã-Bretanha está considerando a implantação de caças Typhoon da Força Aérea Real e navios de guerra da Marinha Real para proteger o sudeste da Europa.

    Johnson também disse que o secretário de Defesa, Ben Wallace, e a secretária de Relações Exteriores, Liz Truss, viajarão para Moscou em breve.

    Seus comentários acontecem no momento em que autoridades dos Estados Unidos dizem que um ataque da Rússia à Ucrânia pode ocorrer dentro de dias ou semanas. A Rússia acumulou cerca de 100 mil soldados perto da fronteira com a Ucrânia. O governo de Vladimir Putin nega que esteja planejando uma invasão.

    “As sanções britânicas e outras medidas estarão prontas para qualquer novo ataque russo”, escreveu Johnson.

    “O governo pedirá ao parlamento novos poderes para aplicar sanções a uma gama mais ampla de indivíduos e entidades russas, incluindo qualquer empresa ligada ao Estado russo ou que opere em um setor de importância estratégica para o Kremlin.”

    O Reino Unido também está se preparando para reforçar o grupo de batalha da Otan liderado pelos britânicos na Estônia, disse o primeiro-ministro britânico.

    “Fico feliz com a declaração da Alemanha de que o Nord Stream 2 seria reconsiderado no caso de uma incursão”, acrescentou.

    Nesta segunda-feira (7), o presidente dos EUA, Joe Biden, disse após se reunir com o chanceler alemão Olaf Scholz que o gasoduto Nord Stream 2 seria interrompido se a Rússia invadir a Ucrânia. Scholz disse que os dois países possuem as mesmas abordagens para a Ucrânia, a Rússia e as sanções, mas não confirmou diretamente os planos sobre o Nord Stream 2.

    O gasoduto é considerado o projeto de energia mais polêmico da Europa, e foi projetado para dobrar a quantidade de gás que vai da Rússia diretamente para a Alemanha, ignorando a Ucrânia.