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    Biden embarca para a Europa e vê armas químicas como “ameaça real”

    Espera-se que os líderes dos países da Aliança definam novas sanções contra a Rússia

    Natalia ZinetsNatalie ThomasVitalii Hnidiyda Reuters , Lviv

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, embarcou para a Europa nesta quarta-feira (23) para uma cúpula de emergência da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) sobre a Ucrânia. Biden falou com jornalistas e mostrou preocupação sobre o uso de armas químicas: “acho que é uma ameaça real.”

    Questionado sobre a mensagem que levará ao encontro, foi evasivo: “tudo o que tenho a dizer, vou dizer quando chegar lá, cara a cara.”

    Espera-se que os líderes lancem sanções adicionais contra a Rússia na quinta-feira (24). Fontes disseram que o novo pacote dos EUA incluiria medidas contra parlamentares russos.

    O presidente americano também visitará a Polônia, que acolheu a maioria dos mais de 3,6 milhões de refugiados que fugiram da Ucrânia e tem servido como principal rota para o fornecimento de armas ocidentais para a Ucrânia.

    Quatro semanas depois de uma guerra que expulsou um quarto dos 44 milhões de ucranianos de suas casas, a Rússia não conseguiu dominar uma única grande cidade ucraniana, enquanto as sanções ocidentais a excluem da economia mundial.

    Após fracassar no que os países ocidentais dizem ter sido uma tentativa de tomar Kiev rapidamente e derrubar o governo, as forças russas sofreram perdas pesadas, estão retidas por pelo menos uma semana na maioria das frentes e enfrentam problemas de abastecimento e resistência feroz. Elas se voltaram para táticas de cerco e bombardeio de cidades, causando destruição em massa e muitas mortes de civis.

    Moscou diz que seu objetivo é desarmar a vizinha, e a “operação militar especial” está de acordo com o planejado. O país nega ter civis como alvo. Mariupol, cidade ao sul, é a mais atingida e segue completamente cercada pelas forças russas, onde centenas de milhares de pessoas estão abrigadas desde os primeiros dias da guerra, sob constante bombardeio e com cortes no fornecimento de alimentos, água e aquecimento.

    Novas imagens de satélite da empresa comercial Maxar divulgadas durante a noite mostraram a destruição maciça do que já foi uma cidade de 400.000 pessoas, com colunas de fumaça subindo de prédios residenciais em chamas. Nenhum jornalista consegue reportar de dentro das partes da cidade sob controle ucraniano por mais de uma semana, período em que autoridades ucranianas dizem que a Rússia bombardeou um teatro e uma escola de arte usados ​​como abrigos antiaéreos, soterrando centenas de pessoas vivas.

    A Rússia nega mirar nesses prédios e acusa tropas nacionalistas de usarem civis como escudo.

     

     

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