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    Biden defende Israel e nega genocídio em Gaza

    Presidente americano também rejeitou a decisão do promotor do Tribunal Penal Internacional de solicitar mandados de prisão contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu

    Presidente dos EUA, Joe Biden, durante celebração do Mês da Herança Judaica Americana, na Casa Branca
    Presidente dos EUA, Joe Biden, durante celebração do Mês da Herança Judaica Americana, na Casa Branca 20/05/2024REUTERS/Leah Millis

    Nandita BoseSteve Hollandda Reuters

    Washington

    O presidente dos EUA, Joe Biden, defendeu Israel nesta segunda-feira (20) em um evento do Mês da Herança Judaica Americana na Casa Branca. Biden disse que as forças israelenses não estão cometendo genocídio na guerra contra o Hamas em Gaza e rejeitou críticas de manifestantes pró-palestinos.

    “O que está acontecendo em Gaza não é genocídio. Rejeitamos isso”, afirmou.

    Em muitos de seus eventos ao redor do país, Biden tem sido alvo de protestos de ativistas pró-palestinos, que o rotularam de “Joe Genocida” pelo seu apoio a Israel.

    Em comentários no evento na Casa Branca, o presidente enfatizou sua opinião de que Israel foi a vítima desde o ataque de 7 de outubro do Hamas no sul do país, em que 1.200 pessoas foram mortas e centenas foram levadas como reféns.

    Ele afirmou que o apoio dos EUA à segurança dos israelenses é “inabalável”.

    “Estamos ao lado de Israel para eliminar (o líder do Hamas, Yahya) Sinwar e o resto dos integrantes do Hamas. Queremos o Hamas derrotado. Estamos trabalhando com Israel para que isso aconteça”, acrescentou.

    As negociações entre Israel e o Hamas estagnaram na tentativa de obter a liberdade de reféns doentes, idosos e feridos ainda detidos pelos militantes, mas Biden prometeu não desistir.

    “Vamos levá-los para casa, vamos levá-los para casa, faça chuva ou faça sol”, disse Biden.

    O presidente também apelou por um cessar-fogo imediato em Gaza, algo que reiterou no seu discurso de formatura no Morehouse College no domingo (19).

    Já nesta segunda-feira (20), o líder americano rejeitou a decisão do promotor do Tribunal Penal Internacional de solicitar mandados de prisão contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e seu chefe de Defesa por supostos crimes de guerra.

    O promotor do TPI também disse que solicitou mandados de prisão para o chefe do Hamas, Sinwar, e dois outros líderes do grupo.

    Nos últimos meses, Biden tem enfrentado uma pressão política crescente do seu próprio partido sobre a forma como lidou com o conflito de Gaza, à medida que o número de mortos palestinos subiu para mais de 35 mil pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, e o cerco de Israel criou terríveis condições humanitárias no território.