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    Benjamin Netanyahu pede fim de agência da ONU na Faixa de Gaza

    Funcionários da UNRWA foram acusados de estarem envolvidos no ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro

    Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu
    Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu 22/09/2023REUTERS/Brendan McDermid

    Amir TalNic RobertsonRadina Gigovada CNN

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu nesta quarta-feira (31) o fim da missão da Agência de Assistência e Obras da ONU para os Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA).

    “Penso que é momento de a comunidade internacional e a própria ONU compreenderem que a missão da UNRWA tem de terminar”, afirmou Netanyahu a uma delegação de embaixadores da ONU.

    É a primeira vez que o primeiro-ministro pede o fim da missão diante das câmeras e acusa especificamente funcionários da UNRWA de serem cúmplices nos ataques do Hamas de 7 de outubro contra Israel.

    Netanyahu também abordou as acusações de genocídio apresentadas pela África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ), dizendo que muitas das alegações foram apresentadas por funcionários da UNRWA.

    “A pior coisa que posso dizer é isto: que muitas das acusações são falsas e infundadas, que foram levantadas contra nós em Haia, foram apresentadas por funcionários da UNRWA. E descobrimos nas últimas semanas que funcionários da UNRWA foram cúmplices no massacre”, pontuou.

    Ele também afirmou que a UNRWA está “se autoperpetuando” em seu “desejo de manter viva a questão dos refugiados palestinos”, acrescentando “precisamos que outras agências da ONU e outras agências de ajuda substituam a UNRWA se quisermos resolver o problema de Gaza, como pretendemos fazer”.

    Por fim, Netanyahu ressaltou que a ONU não tem sido uma “organização estelar” quando se trata de lidar com Israel. “Muitas vezes é incrivelmente enviesada”, comentou.

    A UNRWA é o principal grupo de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

    Cerca de 2 milhões de habitantes do território palestino dependem dela para obter ajuda, e 1 milhão de pessoas utilizam abrigos da agência para obter alimentos e cuidados de saúde no meio dos combates no enclave.