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    Belarus e Rússia formarão grupo militar conjunto, diz Lukashenko

    Alexander Lukashenko, líder bielorrusso, disse que os dois países implantariam um grupo militar regional e começaram a reunir forças há dois dias

    O presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, e o presidente russo, Vladimir Putin, no Kremlin
    O presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, e o presidente russo, Vladimir Putin, no Kremlin Alexei Nikolsky/TASS/Getty Images

    Da Reuters

    em Londres

    O líder bielorrusso Alexander Lukashenko disse que Belarus e a Rússia formarão uma força-tarefa militar conjunta em resposta ao que chamou de agravamento da tensão nas fronteiras ocidentais do país, informou a agência de notícias estatal Belta nesta segunda-feira (10).

    Lukashenko disse que os dois países implantariam um grupo militar regional e começaram a reunir forças há dois dias, aparentemente após a explosão na ponte russa para a Crimeia.

    As forças russas usaram Belarus como ponto de partida para a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro, enviando tropas e equipamentos para o Norte da Ucrânia a partir de bases em Belarus.

    Retaliação

    O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta segunda-feira que a Ucrânia realizou “atos terroristas” contra a Rússia e prometeu reagir com força se eles continuarem.

    Em um discurso televisionado, Putin disse que Moscou lançou ataques de mísseis de longo alcance contra a infraestrutura de energia, militar e de comunicações da Ucrânia nesta segunda-feira em retaliação por um ataque a uma ponte vital que liga a Rússia à península anexada da Crimeia, no fim de semana.

    “É óbvio que os serviços secretos ucranianos ordenaram, organizaram e executaram o ataque terrorista destinado a destruir a infraestrutura civil crítica da Rússia”, disse Putin sobre a explosão da ponte.

    Autoridades ucranianas celebraram após a explosão, mas Kiev não reivindicou a responsabilidade.

    Cidades em toda a Ucrânia ficaram sem energia ou água e várias foram mortas em ataques com mísseis da Rússia em mais de uma dúzia de cidades ucranianas na manhã de segunda-feira.

    Putin disse que a Rússia responderá “duramente” a quaisquer novos ataques da Ucrânia.

    “Se continuarem as tentativas de realizar atos terroristas em nosso território, as respostas da Rússia serão duras e em sua escala corresponderão ao nível de ameaças criadas para a Federação Russa. Ninguém deve ter dúvidas sobre isso”, disse Putin.