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    Autoridades repercutem atentado contra Cristina Kirchner na Argentina

    Segundo a Polícia Federal Argentina, a vice-presidente sofreu um atentado na porta de sua casa em Buenos Aires, por volta das 21h desta quinta-feira

    Anna Gabriela CostaBárbara Brambilada CNN , em São Paulo

    Autoridades de diversos países se manifestaram publicamente após a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, sofrer uma atentado em Buenos Aires na noite desta quinta-feira (1º).

    Kirchner sofreu um atentado na porta de sua casa na capital argentina, por volta das 21h desta quinta-feira.

    De acordo com a Polícia Federal Argentina, um homem brasileiro, identificado como Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos, foi detido. Ele é apontado pela polícia como o autor da tentativa de disparo.

    O ex-presidente da Bolívia Evo Morales afirmou, por meio de uma publicação no Twitter, que condena a “tentativa covarde de assassinato” contra a vice-presidente argentina.

    “Condenamos a tentativa covarde de assassinato contra nossa irmã @CFKArgentina. Toda nossa solidariedade ao vice-presidente. A Grande Pátria está com você irmã. O direito criminoso e servil ao imperialismo não passará. O povo livre e digno da #Argentina vai derrotá-lo”, escreveu Morales.

    Mauricio Macri, ex-presidente da Argentina, publicou: “Meu absoluto repúdio ao ataque sofrido por Cristina Kirchner, que felizmente não teve consequências para a vice-presidente. Este facto gravíssimo exige um esclarecimento imediato e profundo por parte do sistema de justiça e das forças de segurança”.

    O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que o país repudia veemente o ato.

    “Enviamos nossa solidariedade à Vice-Presidente @CFKAArgentina ante o atentado contra sua vida. Repudiamos veementemente esta ação que busca desestabilizar a paz do irmão povo argentino. A Grande Pátria está com você companheira! #ForceArgentina #ForceCristina”, tweetou Maduro.

    Mónica Fein, presidente do Partido Socialista da Argentina, também utilizou o Twitter para repudiar o ato.

    “Minha solidariedade com @CFKAArgentina ante o ataque que sofreu. Repudiamos este grave fato e exigimos seu esclarecimento”, publicou Fein.

    O ministro da Economia do país, Sergio Massa, chamou o incidente de “tentativa de assassinato”.

    “Quando o ódio e a violência prevalecem sobre o debate, as sociedades são destruídas e situações como estas surgem: tentativa de assassinato”, disse o ministro em um tuíte.

    Miguel Díaz-Canel Bermúdez, presidente de Cuba, também prestou solidariedade à Cirstina Kirchner após o atentado.

    “De #Cuba, consternado com a tentativa de assassinato de @CFKAArgentina, transferimos toda nossa solidariedade ao vice-presidente, ao governo e ao povo argentino. #TodosConCristina #ForzaCristina”, escreveu Bermúdez.

    Axel Kicillof, governador da província de Buenos Aires, afirmou que ato representa um dos piores episódios da história da Argentina.

    “Acabamos de vivenciar um dos piores episódios de nossa história com a tentativa de assassinato de @CFKAArgentina. Aqueles que insistem em perseguir, incitar a violência e até pedir a pena de morte devem parar agora. Você não pode continuar a promover o ódio e a violência”, disse o governador.

    O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, disse nesta sexta-feira (2) estar “chocado” com a tentativa de assassinato da vice-presidente argentina, Cristina Kirchner, em Buenos Aires, segundo um porta-voz.

    “O secretário-geral está chocado com esta notícia”, disse o porta-voz da ONU, Eri Kaneko, a repórteres na coletiva de imprensa desta sexta-feira.

    “Ele condena esta violência. E expressa sua solidariedade a vice-presidente, ao governo e ao povo da Argentina”, acrescentou.

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