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    Autoridades acusam Israel de matar 73 pessoas em ataque a área populosa de Gaza

    Caso aconteceu em Beit Lahiya. Israel diz que número é exagerado

    Hamdi Alkhshalida CNN

    Israel foi acusado de matar pelo menos 73 pessoas em um ataque em Beit Lahiya, no norte da Faixa de Gaza, segundo o Escritório de Informação do Governo controlado pelo Hamas na região.

    O escritório afirmou que as forças israelenses bombardearam uma área residencial densamente povoada, descrevendo o ataque como um “massacre horrífico” e afirmando que a maioria das vítimas eram mulheres e crianças. Também mencionou que dezenas de pessoas estavam desaparecidas e feridas.

     

    A CNN não pode verificar esses números de forma independente, os quais as Forças de Defesa de Israel (IDF) contestam como exagerados e inconsistentes com seus dados.

    As IDF afirmaram que sua operação visava um local terrorista do Hamas e insistiram que estavam fazendo esforços para evitar vítimas civis.

    Entenda o conflito na Faixa de Gaza

    Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde o ano passado, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns.

    O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.

    Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.

    A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.

    Após cerca de um ano do conflito, a população israelense saiu às ruas em protestos contra Netanyahu, acusando o premiê de falhar em fazer um acordo de cessar-fogo para que os reféns sejam libertados.

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