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    Autópsia de George Floyd mostra homicídio por asfixia, diz advogado da família

    Representante da família diz que lesão foi por pressão contínua e que Floyd morreu no local

    Anna Satie, da CNN em São Paulo

    O advogado Ben Crump disse nesta segunda-feira (1º) que uma autópsia independente do corpo de George Floyd mostrou homicídio por asfixia mecânica.

    Representante da família Floyd, Crump disse que a lesão foi por pressão contínua e que o homem morreu no local. “A ambulância foi seu carro funerário”, declarou.

    Floyd, um homem negro de 46 anos, morreu na última segunda-feira (25) após um policial branco ajoelhar sobre seu pescoço. Gravações mostram o homem suplicando, dizendo que não conseguia respirar.

    De acordo com o relatório, o policial Derek Chauvin ajoelhou sobre Floyd por oito minutos e 46 segundos — desses, dois minutos e 53 segundos depois que a vítima havia perdido a consciência.

    Chauvin foi preso na última sexta-feira (29). Os outros três policiais envolvidos na ação foram demitidos, mas continuam em liberdade.

    O resultado da autópsia independente contradiz a análise oficial, que disse não encontrar “nenhuma evidência física que apoiasse um diagnóstico de asfixia traumática ou estrangulamento”.

    Após a declaração de Crump, o instituto de legistas do condado de Hennepin, em Minneapolis, publicou um novo relatório, dizendo que a morte de Floyd foi um homicídio causado por uma parada cardiopulmonar após ser restringido pelos policiais. 

    A nota diz ainda que o homem tinha indicações de doença cardíaca pré-existente, bem como de intoxicação por fentanil e uso recente de metanfetamina.

    Relembre o caso

    George Floyd trabalhava como segurança na cidade de Minneapolis, no estado americano do Minnesota. Sua morte causou revolta nacional, e várias cidades têm reportado protestos, incêndios e saques contra o racismo e a violência policial. Uma manifestação do lado de fora da Casa Branca teria forçado o presidente Donald Trump a se abrigar em um bunker subterrâneo na última sexta-feira (29).

    O dono da Cup Foods, uma loja de conveniência, contou em entrevista à CNN que um de seus funcionários chamou a polícia após Floyd pagar uma compra com uma nota falsa de US$ 20.

    Em nota, a polícia disse que o homem teria resistido fisicamente à prisão, uma versão que é contestada por um vídeo de uma câmera de segurança próxima do local.

    (Com CNN Internacional)

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