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    Ativistas da Extinction Rebellion se colam à pintura de Picasso na Austrália

    Movimento sociopolítico atua para evitar o colapso climático

    Organização afirmou que a obra não foi danificada
    Organização afirmou que a obra não foi danificada Divulgação/Extinction Rebellion

    Angus WatsonAlex Stambaughda CNN

    Em Sidney e Hong Kong

    Dois ativistas climáticos da Extinction Rebellion foram presos no domingo depois de colarem a si mesmos em uma pintura de Picasso na National Gallery of Victoria, em Melbourne, na Austrália.

    Os ativistas se colaram na cobertura de vidro do “Massacre de Picasso na Coreia”, ao lado de uma faixa que dizia “Caos Climático = Guerra e Fome”, destacando a conexão entre o colapso climático e o sofrimento humano, segundo publicação da organização no Twitter.

    A Extinction Rebellion é um movimento sociopolítico não-violento que luta para evitar o colapso do clima e a perda de biodiversidade.

    “Se continuarmos em nosso caminho atual, enfrentaremos o colapso de tudo o que nos dá segurança, levando ao conflito”, disse o grupo, em referência às palavras do naturalista e apresentador de TV David Attenborough.

    A polícia do estado australiano de Victoria disse acreditar que manifestantes entraram no térreo da galeria e um homem e uma mulher se colaram à obra por volta das 12h40, no horário local.

    A mulher tem 49 anos e é do estado de Nova Gales do Sul; o homem tem 59 anos e é de Melbourne. Eles foram removidos da pintura logo após às 14h.

    Os dois foram presos, assim como outro homem de 49 anos, segundo a polícia de Victoria.

    A Extinction Rebellion disse que nenhuma arte foi prejudicada no incidente.

    De acordo com um relatório apoiado pela ONU e divulgado este ano, as mudanças climáticas estão a caminho de transformar a vida na Terra e, a menos que o aquecimento global seja drasticamente desacelerado, bilhões de pessoas e outras espécies chegarão a pontos em que não poderão mais se adaptar ao novo normal.

    Com base em anos de pesquisa de centenas de cientistas, o relatório descobriu que os impactos das mudanças climáticas causadas pelo homem foram maiores do que se pensava anteriormente, com os autores do relatório alertando que esses impactos estão acontecendo muito mais rápido e são mais disruptivos e generalizados do que os cientistas esperavam 20 anos. atrás.

    Aqueles que contribuem menos para o problema são os mais afetados, acrescenta o relatório.

    *Colaborou Rachel Ramirez

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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