Ataques no Iêmen tiveram bons efeitos, diz Pentágono
Estados Unidos e Reino Unido promoveram ofensiva contra os Houthis
Os ataques de Estados Unidos e Reino Unido contra as forças houthis, apoiadas pelo Irã, no Iêmen tiveram “bons efeitos”, disse o porta-voz do Pentágono, Patrick Ryder, na sexta-feira (12), e as Forças Armadas continuarão a monitorar a situação para qualquer ataque retaliatório.
No momento, não há planos de enviar tropas norte-americanas adicionais para a região, afirmou Ryder em uma entrevista à CNN.
“Nossa avaliação inicial é que tivemos bons efeitos”, disse ele. “Continuaremos a monitorar e, como disseram o presidente e o secretário (de Defesa) Austin, continuaremos a tomar as medidas necessárias.”
O chefe do Pentágono, Lloyd Austin, que foi hospitalizado em 1º de janeiro para tratar uma infecção, estava em boas condições, falou duas vezes com o presidente norte-americano, Joe Biden, nos últimos dois dias e esteve “ativamente envolvido na supervisão e direção desses ataques”.
Aviões de guerra, navios e submarinos dos EUA e do Reino Unido lançaram dezenas de ataques aéreos no Iêmen em retaliação contra as forças Houthis por ataques à navegação no Mar Vermelho, ampliando o conflito regional decorrente da guerra de Israel em Gaza.
Questionado sobre as preocupações de que o conflito possa aumentar, Ryder disse que os EUA continuam trabalhando para conter a guerra entre Israel e Hamas em Gaza.
Os ataques dos militantes Houthis à navegação comercial na hidrovia vital do Mar Vermelho afetaram mais de 50 países, observou Ryder, e os Estados Unidos e seus aliados veem as ações como distintas do que está acontecendo em Gaza.
“Ninguém quer ver um conflito regional mais amplo. Mas, novamente, também não podemos permitir esse tipo de comportamento perigoso e imprudente”, disse ele.