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    Ataque em território russo foi feito por desertores, diz Kremlin

    Porta voz de Moscou afirmou que grupo invadiu a região de Belgorod a partir da Ucrânia; representantes do grupo afirmaram que seu objetivo é destituir Vladimir Putin da presidência 

    Anna ChernovaOlga KonovalovaOlga VoitovychVictoria Butenkoda CNN

    A Rússia disse que está lutando contra um grupo de sabotadores que cruzou seu território vindo da Ucrânia. A mídia estatal Tass citou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, dizendo que as forças russas estavam trabalhando para expulsar o “grupo de sabotagem e reconhecimento” que havia entrado na região de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia.

    O governador regional Vyacheslav Gladkov disse no Telegram: “As forças armadas da Federação Russa, juntamente com o serviço de fronteira, a Guarda Nacional e o FSB, estão tomando as medidas necessárias para eliminar o inimigo”.

    Um grupo de desertores russos chamado de “Legião da Liberdade da Rússia” afirmou no Telegram que ele e o “Corpo de Voluntários Russos” estavam por trás do ataque em Belgorod. Eles disseram que haviam “libertado totalmente o assentamento de Kozinka da região de Belgorod” enquanto “os primeiros grupos entraram em Grayvoron”.

    Aleksey Baranovsky, representante do Centro Político da Oposição Armada Russa, com sede em Kiev – a ala política da Legião da Liberdade da Rússia – disse à CNN que a operação começou na noite passada e que os combates estavam “em andamento”. Ele não especificou o número de combatentes que cruzaram a fronteira para a Rússia.

    Baranovsky disse que o grupo queria “libertar nossa pátria da tirania de Putin”. A CNN entrevistou membros da Legião da Liberdade da Rússia lutando pela Ucrânia em sua região oriental de Donetsk em dezembro.

    Um oficial de inteligência de defesa ucraniano disse anteriormente à CNN que os cidadãos russos faziam “parte das forças de defesa e segurança na Ucrânia, mas disseram: “Na Rússia, eles estão agindo como entidades independentes”.

    Mykhailo Podolyak, assessor da administração presidencial da Ucrânia, disse no Twitter que a Ucrânia “não tem nada a ver com isso”.

    “A #Ucrânia está observando os eventos na região de #Belgorod da #Rússia com interesse e estudando a situação, mas não tem nada a ver com isso”, disse Podolyak. “Como você sabe, os tanques são vendidos em qualquer loja militar russa e os grupos guerrilheiros clandestinos são compostos por cidadãos russos.”

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