Ataque em Golã: Ministro da Defesa de Israel diz que Hezbollah será responsabilizado
Ofensiva matou 12 crianças, segundo governo israelense


O Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse ao Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, que Israel responsabilizaria o Hezbollah pelo ataque mortal de sábado (27) nas Colinas de Golã ocupadas por Israel.
Gallant falou com Austin nesta segunda-feira (29), e o informou sobre o ataque. Ele compartilhou com Austin as evidências que, segundo Israel, indicariam a responsabilidade do Hezbollah pelo ataque, de acordo com uma declaração do Gabinete de Imprensa do Governo de Israel (GPO).
O grupo armado libanês, que é apoiado pelo Irã, “negou firmemente” ter disparado projéteis na vila de Majdal Shams, onde 12 crianças foram mortas e muitas outras ficaram feridas.
Gallant chamou o ataque de uma “escalada significativa” na situação.
“O Ministro Gallant expressou seu apreço ao Secretário Austin e ao governo dos EUA por sua posição clara em relação ao ataque do Hezbollah e por seu compromisso contínuo com a segurança de Israel”, destacou o GPO.
Especialistas em armas pontuaram à CNN que o foguete que explodiu no campo de futebol na vila provavelmente foi disparado por grupos militantes.
Analisando as filmagens da explosão e suas consequências, especialistas disseram à CNN que a explosão e os danos vistos no local eram consistentes com os tipos de munições disparadas no norte de Israel e nas Colinas de Golã do Líbano e da Síria.
O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, ressaltou no domingo (28) que “todas as indicações” sugerem que o ataque que matou 12 crianças nas Colinas de Golã ocupadas foi um foguete disparado pelo Hezbollah.