Ataque aéreo de Israel deixa dois mortos no Líbano, diz agência estatal
Forças israelenses dizem estar coordenando ataques a "forças terroristas" no país vizinho
Duas pessoas morreram depois que um ataque aéreo israelense atingiu neste sábado (20) um veículo no Líbano, na cidade de al-Bazouriya, perto da fronteira, informou a Agência Nacional de Notícias (NNA), estatal libanesa.
Um ataque separado de drone atingiu uma casa em Marwahin, no Líbano, que já havia sido alvo de Israel, de acordo com a NNA.
A agência também disse que dois ataques aéreos israelenses atingiram locais diferentes dentro e ao redor de al-Adisa, enquanto a artilharia israelense atingiu cidades nos setores leste e oeste da fronteira.
O Hezbollah disse que lançou três ataques a instalações militares israelenses no sábado, visando grupos de soldados perto dos quartéis de Zareit, al-Dhuhaira e Honein.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) não comentaram as duas mortes relatadas no Líbano, mas divulgaram um comunicado sobre ataques em outras áreas.
As FDI disseram que os caças da Força Aérea Israelense “atacaram a infraestrutura terrorista, um posto de observação e um posto de lançamento pertencente à organização terrorista Hezbollah na área de Al-Adisa, no sul do Líbano”.
O comunicado das FDI acrescentou que durante a noite, tanques israelenses dispararam para “remover uma ameaça” na área de Har Dov, também conhecida como Fazendas Shebaa – um ponto de conflito comum ao longo da fronteira.
Os israelenses também disseram que identificaram dois lançamentos vindos do território libanês no sábado e responderam com fogo.
Confrontos com Hezzbollah
Desde o início do conflito, Israel e o Hezbollah vêm trocando disparos na fronteira com o Líbano.
Cresce o receio de que aquilo que outrora foram ataques retaliatórios entre as duas forças numa faixa de quatro quilômetros da região da fronteira norte possa escalar ainda mais.
Em meados de dezembro, o membro do Gabinete de Guerra de Israel, Benny Gantz, alertou que se o governo do Líbano for incapaz de “empurrar o Hezbollah para longe da fronteira”, as FDI resolverão o problema com suas próprias mãos.
