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    Arqueólogos descobrem estátua e santuário em forma de esfinge no Egito

    Historiadores, no entanto, acreditam que monumento seja romano

    Nadeen Ebrahimda CNN

    Uma nova estátua semelhante a uma esfinge foi descoberta no Egito, mas historiadores acreditam que esta seja romana.

    A escultura sorridente e os restos de um santuário foram encontrados durante uma missão de escavação em Qena, uma cidade do sul do Egito, nas margens orientais do rio Nilo.

    O santuário foi esculpido em calcário e consistia em uma plataforma de dois níveis, disse Mamdouh Eldamaty, ex-ministro de antiguidades e professor de egiptologia na Universidade Ain Shams, em um comunicado na segunda-feira do ministério de turismo e antiguidades do Egito.

    Uma escada e uma bacia de tijolos de barro para armazenamento de água foram encontrados dentro.

    A bacia, que se acredita remontar a era bizantina, abrigava a sorridente estátua da esfinge, esculpida em calcário.

    Eldamaty descreveu a estátua como tendo “características faciais reais”. Tinha um “sorriso suave” com duas covinhas. Ele também usava um nemes na cabeça – o cocar de pano listrado tradicionalmente usado pelos faraós do antigo Egito, com uma ponta em forma de cobra ou “uraeus”.

    Uma estela romana com escritos hieroglíficos e demóticos da época romana foi encontrada abaixo da esfinge.

    O professor disse que a estátua pode representar o imperador romano Cláudio, o quarto imperador romano que governou de 41 a 54, mas destacou que mais estudos são necessários para verificar o dono e a história da estrutura.

    A descoberta foi feita no lado leste do Templo de Dendera em Qena, onde as escavações ainda estão em andamento.

    Esfinges são criaturas recorrentes nas mitologias das antigas culturas egípcia, persa e grega. Suas semelhanças são frequentemente encontradas perto de túmulos ou edifícios religiosos.

    Não é incomum que novas estátuas de esfinge sejam encontradas no Egito. Mas a esfinge mais famosa do país, a Grande Esfinge de Gizé, remonta a cerca de 2.500 a.C e representa o antigo faraó egípcio Khafre.

    Eldamaty, que também é presidente da universidade, disse em um comunicado separado que esta é a primeira missão egípcia ao local em Dendera.

    O trabalho continuará por muitas temporadas, disse Eldamaty, já que as escavações no local prometem “acrescentar muito à história da civilização egípcia nas eras grega e romana”.

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