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    Arqueólogos descobrem detalhes da vida dos escravos na antiga Pompeia

    Escavações em vila cerca de 700 metros ao norte das muralhas da antiga cidade encontraram camas e uma série de objetos, incluindo ânforas e jarras de cerâmica

    Stephen Jewkesda Reuters

    Arqueólogos descobriram um quarto em uma vila nos arredores de Pompeia, no sul da Itália, contendo camas e outros objetos que lançam luz sobre as condições de vida dos escravos na antiga cidade romana soterrada por uma erupção vulcânica.

    O quarto, em excelente estado de conservação, contém três camas de madeira e uma série de outros objetos, entre eles ânforas, jarras de cerâmica e um penico.

    “Esta nova descoberta importante enriquece nossa compreensão da vida cotidiana dos antigos pompeianos, especialmente aquela classe da sociedade sobre a qual pouco se sabe”, disse o ministro da Cultura da Itália, Dario Franceschini.

    Segundo a lei romana, os escravos eram considerados propriedade e não tinham personalidade do ponto de vista jurídico.

    A “sala dos escravos” fica perto de onde uma carruagem cerimonial foi descoberta no início deste ano, próxima dos estábulos de uma antiga vila em Civita Giuliana, cerca de 700 metros ao norte das muralhas da antiga Pompeia.

    Em cima das camas, os arqueólogos descobriram uma arca de madeira contendo objetos de metal e tecido que poderiam fazer parte dos arreios dos cavalos. Em outra, foi encontrado um eixo de carruagem.

    Duas das camas tinham 1,7 metro de comprimento, enquanto a terceira tinha apenas 1,4 metro, indicando que o quarto pode ter sido usado por uma pequena família de escravos, disse o ministro da Cultura.

    Arqueólogos trabalham na escavação de quarto de escravos em Pompeia
    Arqueólogos trabalham na escavação de quarto de escravos em Pompeia / Reuters

    A sala de 16 metros quadrados, com uma janelinha no alto, também servia como espaço de armazenamento, com oito ânforas encontradas nos cantos do cômodo.

    Pompeia, 23 km a sudeste de Nápoles, era o lar de cerca de 13.000 pessoas quando foi soterrada sob as cinzas, pedras-pomes e poeira de uma erupção no ano 79 DC – equivalente ao poder de muitas bombas atômicas.

    O local, descoberto apenas depois do século 16, viu uma explosão de atividade arqueológica recente com objetivo de interromper anos de decadência e abandono.

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