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    Argentina expulsa brasileiro que estaria ligado a criminoso mais procurado do Equador

    Adolfo “Fito” Macías fugiu da prisão em janeiro em meio a uma onda de violência de gangues no Equador

    Luciana Taddeoda CNN , em Buenos Aires

    O governo da Argentina informou nesta segunda-feira (13) ter expulsado de seu território um brasileiro e outros 11 estrangeiros que estariam ligados a Adolfo “Fito” Macías, o criminoso mais procurado do Equador.

    Entre os estrangeiros expulsos também estão um colombiano e dez equatorianos. Segundo a Casa Rosada, eles foram descobertos pela Gendarmeria Nacional, uma das forças de segurança federais da Argentina.

    “Os imigrantes ilegais foram descobertos pela Gendarmeria Nacional e estavam escondidos dentro de um caminhão na província de Córdoba”, disse o porta-voz do governo argentino, Manuel Adorni.

    A Casa Rosada não informou o nome nem o destino do brasileiro expulso. Questionado pela CNN sobre a identidade e destino do deportado, além de se houve contatos com autoridades brasileiras sobre o caso, o ministério da Segurança da Argentina ainda não se manifestou.

    Segundo Adorni, a expulsão “é parte da limpeza do narcoterrorismo” que o governo argentino estaria realizando.

    Em janeiro, familiares de Macías, que também estavam em Córdoba, foram expulsos do país e enviados para o Equador. Em abril, os advogados de Macías, que segundo o governo argentino tinham antecedentes criminais relacionados ao tráfico de armas, também foram expulsos.

    José Adolfo Macías Villamar, conhecido como “Fito”, é líder do grupo criminoso Los Choneros, um cartel de drogas equatoriano e considerado um dos criminosos mais perigosos de seu país.

    Fito, que está condenado a 34 anos de prisão, fugiu da penitenciária onde estava em janeiro, em meio a uma onda de violência, o que levou o presidente do Equador Daniel Noboa a decretar Estado de Emergência no país.

    As autoridades atribuem à gangue Los Choneros extorsões, assassinatos e tráfico de drogas, além do controle de prisões no Equador.

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