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    Mais de 150 pessoas são detidas em protesto na Argentina; acompanhe

    Manifestantes protestam contra a repressão violenta da polícia a aposentados

    Victor Aguiarcolaboração para a CNN , em São Paulo

    Ocorre na capital da Argentina, Buenos Aires, nesta quarta-feira (12), um protesto de grande porte contra a repressão violenta da polícia a aposentados, amplamente repercutida nas manifestações semanais da classe contra o governo do presidente argentino, Javier Milei.

    Segundo informações da TN, emissora afiliada da CNN, há pelo menos 150 detidos até o momento.

     

    Bombas de efeito moral e balas de borracha estão sendo atiradas pelas forças de segurança. A Polícia Federal também usou dois caminhões-tanque para atirar água contra os manifestantes, que atiram pedras de volta, de acordo com a TN.

    São ouvidas, ainda, detonações nos arredores da praça do Congresso.

    No protesto desta quarta, torcidas de diversos times de futebol do país se juntaram aos manifestantes – que pedem melhores condições de aposentadorias –, incluindo grandes clubes como Boca Juniors, River Plate, Independiente, Racing, San Lorenzo, Vélez Sarsfield e outros.

    “Não à repressão contra os avós”, “chega de bater nos nossos velhos”, “não se metam com nossos velhos” e “apoiemos os aposentados” são algumas das frases usadas nas convocações a torcedores.

    Parte dos idosos que protestam por melhores condições de renda ganham a aposentadoria mínima, de 279 mil pesos, cerca de R$ 1.300, com um bônus de reforço de 70 mil pesos (R$ 338).

    Para não ficar abaixo da linha de pobreza na Argentina, de acordo com Instituto Nacional de Estatísticas e Censos do país (Indec), um adulto precisa de 334 mil pesos, ou o equivalente a R$ 1.600.

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