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    Após turbulência, companhias aéreas pedem que passageiros apertem os cintos

    Empresas são obrigadas a acender aviso sobre item durante decolagens e procedimento de pouso, mas incidentes em pleno ar são cada vez mais comuns

    Rajesh Kumar Singhda Reuters

    Chicago

    “Apertem os cintos”. Essa é a mensagem de comissários de bordo e pilotos após a grave turbulência no voo da Singapore Airlines nesta terça-feira (21), que provocou uma morte e deixou mais de 70 feridos.

    O voo de Londres para Singapura enfrentou forte turbulência sobre o Oceano Índico e caiu cerca de 1.800 metros em aproximadamente três minutos, antes de um pouso de emergência em Bangkok.

    A Singapore Airlines não diz qual foi o tipo de turbulência, mas especialistas em aviação suspeitam que foi uma turbulência de céu claro (CAT), considerada a mais perigosa.

    A CAT é praticamente indetectável com a tecnologia atual, o que significa que pode aparecer sem alerta — o que torna ainda mais importante que passageiros em um avião usem cintos de segurança sempre que estiverem sentados, dizem especialistas de segurança.

    As companhias aéreas são obrigadas por lei a ligar o alerta de cinto de segurança durante a decolagem e o pouso dos voos, mas elas têm seus próprios procedimentos para lidar com turbulência no ar.

    Uma testemunha do voo da Singapore Airlines disse que várias pessoas que não estavam usando cinto de segurança foram arremessadas pela cabine quando o avião mergulhou, com muitas batendo as cabeças.

    Sara Nelson, presidente da Associação de Comissários de Bordo (CWA), que representa mais de 50 mil profissionais em 20 companhias aéreas, disse que os exemplos de turbulência de céu claro estão crescendo e não podem ser vistos, enfatizando a importância de apertar os cintos durante os voos.

    “É uma questão de vida ou morte”, disse Nelson.