Após tiroteio em escola, Biden pede ao Congresso que aprove lei que proíba armas de assalto
Presidente dos EUA classificou o atentado a uma escola em Nashville que matou seis pessoas, incluindo três crianças, como "o pior pesadelo de uma família"
O presidente dos EUA, Joe Biden, classificou o atentado a uma escola em Nashville que matou seis pessoas, incluindo três crianças, como “o pior pesadelo de uma família”. “É de partir o coração”.
O presidente, que discursou no Encontro de Mulheres nos Negócios da Small Business Administration nesta segunda-feira (27), disse que mais precisa ser feito para parar a violência armada.
“Está destruindo nossas comunidades”, afirmou.
O tiroteio aconteceu na Covenant School, uma escola de ensino fundamental privada e cristã em Nashville, no Tennessee. Oficiais da polícia de Nashville afirmaram que a atiradora estava armada com ao menos dois rifles de assalto e um revólver.
Biden pediu que o Congresso aprove o banimento de armas de assalto, dizendo que “precisamos fazer mais para proteger nossas escolas”.
“É chegada a hora de começar a fazer mais progresso”, disse.
O senador democrata Dick Durbin ecoou as observações do presidente, dizendo que ele apoia fortemente “leis para banir que civis usem armas de assalto e que fechem as lacunas no nosso sistema de checagem de antecedentes”.
Ele insistiu que os legisladores cheguem a uma solução bipartidária, o que é altamente improvável dado o cenário político americano: um senado com maioria pouco expressiva democrata, e uma câmara liderada por republicanos.
No ano passado, o senado aprovou o “Ato Bipartidário por Comunidades Mais Seguras”, a primeira legislação a abordar a violência armada desde 1994. A legislação ficou um pouco aquém do desejado pelos democratas, incluindo sua expectativa de banir armas de assalto.