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    Após ofensiva do Talibã, presidente do Afeganistão deixa o país

    Funcionário do alto escalão do governo e fonte diplomática confirmam que Ashraf Ghani deixou Cabul neste domingo (15)

    Nick Paton Walsh, Jenny Hansler e Tim Lister, da CNN

    O presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, deixou o país neste domingo (15), disseram à CNN um funcionário do alto escalão do governo e uma importante fonte diplomática, enquanto o Talibã participa de negociações com o governo na capital, Cabul, sobre quem governará o país.

    O presidente do Alto Conselho para a Reconciliação Nacional, Abdullah Abdullah, também disse em uma declaração em vídeo que Ghani deixou o país, referindo-se a ele como “ex-presidente”. Não está claro para onde Ghani irá.

    No começo da manhã deste domingo, discussões estavam em andamento no palácio presidencial em Cabul entre funcionários do governo e representantes do Talibã.

    Ghani, um ex-economista e acadêmico, ocupa a presidência do Afeganistão desde 2014. Ele foi reeleito em setembro de 2019, mas devido a um processo demorado só tomou posse em março de 2020.

    Ele era cidadão dos EUA, mas abriu mão do passaporte norte-americano para concorrer à presidência afegã em 2009.

    Ghani já deu aulas de antropologia na Universidade da Califórnia em Berkeley e na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, entre 1983 e 1991. 

    Mais tarde, começou a trabalhar no Banco Mundial – ele estava na instituição financeira global em Washington durante os ataques de 11 de setembro de 2001 e usou a tragédia como um trampolim para seu reengajamento na política afegã, retornando ao seu país de origem poucos meses após o ataque terrorista.

    (Texto traduzido; leia o original em inglês)