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    Após cerimônia do 7 de Setembro, Lula viaja para encontro do G20 na Índia

    Cúpula do G20 ocorre nos dias 9 e 10 de setembro em Nova Delhi; o Brasil assume a Presidência do grupo pela primeira vez neste ano

    Fernanda Pinottida CNN , em São Paulo

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca para a capital da Índia, Nova Delhi, logo após o desfile de 7 de Setembro, nesta quinta-feira (7). Ele participa da 18ª Cúpula do G20 – grupo que reúne 19 das principais economias do mundo e a União Europeia – nos dias 9 e 10 de setembro.

    Pela primeira vez, o Brasil receberá a Presidência do G20, atualmente com a Índia. O governo brasileiro assume a Presidência do grupo apenas em 1º de dezembro, mas a cerimônia simbólica de transferência ocorre durante a cúpula.

    A programação oficial da cúpula prevê pelo menos três sessões temáticas, que abordarão tópicos como desenvolvimento verde sustentável; meio ambiente e clima; transições energéticas; e emissão zero líquida de carbono.

    O presidente Lula deve fazer pronunciamentos nas duas primeiras sessões e no encerramento do evento, quando ele deve falar sobre as expectativas para a futura Presidência brasileira do G20.

    Na terça-feira (5), Lula destacou um acordo conjunto entre Índia e Brasil envolvendo combustível renovável e a luta contra a desigualdade, temas que devem ser destaque de suas falas no evento.

    Ele também deve insistir num tema presente em todos os seus discursos no exterior: a necessidade de reformas profundas no sistema de governança global, especialmente o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Organização das Nações Unidas (ONU) e o seu Conselho de Segurança.

    A Presidência do Brasil vai até o fim de 2024. No ano que vem, uma nova Cúpula do G20 será realizada na cidade do Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19 de novembro.

    O Brasil é o terceiro numa lista de quatro grandes países em desenvolvimento liderando o grupo, depois de Indonésia e Índia, e antes da presidência da África do Sul.

    G20 dividido

    O G20 é formado por 19 países dos 5 continentes, mais a União Europeia, unindo nações consideradas desenvolvidas e em desenvolvimento. Fazem parte: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia.

    No entanto, o grupo está rachado – e é pouco provável que consiga chegar a um consenso até mesmo sobre a declaração final da Cúpula.

    O principal motivo de divergências é a guerra na Ucrânia, que opõe os países ricos do Ocidente, de um lado, e a aliança entre Rússia e China, de outro.

    Além disso, há também divergências entre demandas defendidas por países em desenvolvimento e o G7 – a aliança das sete maiores economias de países desenvolvidos liderada pelos Estados Unidos.

    A guerra já tem provocado acaloradas discussões nas reuniões preparatórias para a cúpula, que envolve delegados de todos os países. Russos e chineses se opõem a qualquer declaração condenando Moscou pela guerra.

    O G7 defende exatamente o oposto, demandando que praticamente todos os documentos da cúpula, incluindo a declaração final, condenem a Rússia pelo conflito na Ucrânia.

    Veja também: Índia derruba favelas

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    em Nova Delhi antes do G20

    *Com informações de Américo Martins, da CNN, e Agência Brasil

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